Caneladas do Vitão: Timão da Fiel empata no fim e se mantém no G-4 do Brasileirão
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Saravá, saravá, salve o santo guerreiro... Alô, povão, agora é fé! Logo após a patética atuação na derrota para o São Paulo, Carille declarou que não era hora para mudança porque não tinha tempo para trabalhar. Mentiu. E fez sete mudanças: Ralf, Pedrinho e Sornoza voltaram nos lugares de Gabriel, Love e Matheus Jesus; Manoel, Avelar, Boselli e Clayson deram lugares a Bruno Méndez, Carlos, Gustagol e Janderson.
Na prática, Carille escalou o time da Fiel. Não é de hoje que a massa, cheia de razão, berrava pelas saídas de Manoel e Clayson e implorava por Bruno Méndez e Janderson. E, em dez minutos, o garoto fez mais do que todos os atacantes nos últimos jogos e abriu o placar.
O domínio corinthiano durou meia hora. A partir daí, impulsionado pelo talento de Michael, autor da pintura do empate e expulso no fim por entrada em Régis, o Goiás tomou o domínio e virou com Barcia.
Com um homem a mais, no abafa, em "pênalti" dado com ajuda do lixo do VAR, o Timão empatou com Gustagol, 2 a 2, e se manteve no G-4. E se manteria mesmo se perdesse graças às derrotas do São Paulo (com direito a atuação constrangedora de Pato) para o ameaçado Cruzeiro, 1 a 0, e do Grêmio, em casa, para o Bahia, também 1 a 0.
Sem cinco titulares, incluindo os decisivos Everton Ribeiro, Arrascaeta e Bruno Henrique, o Flamengo, mesmo saindo atrás, com um gol de penalidade anotado pelo Fortaleza, já no segundo tempo, buscou a virada com Gabigol (também de pênalti) e Reinier, garoto que só jogou graças ao ótimo trabalho da diretoria rubro-negra, que peitou a patética CBF e mandou uma banana à seleção sub-17. Vitória de campeão! O Brasileirão já acabou. Faz tempo!
E o Palmeiras, que, com um jogador a mais, sofreu até os acréscimos para bater a condenada Chapecoense, com gol de Felipe Melo, aos 55min, manteve a vice-liderança e ficou perto de se garantir na fase de grupos da Libertadores de 2020.
Volta, mata-mata!
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!