Caneladas do Vitão: Timão fica no 0 a 0 com o Peixe e completa seis jogos sem vencer
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A gente joga bola e não consegue ganhar... Alô, povão, agora é fé! O 0 a 0 em Itaquera foi um resultado pior para o Corinthians do que para o Santos, em mais um jogo muito, muito, muito ruim do Timão e razoável do Peixe. Não à toa, é a sexta partida corinthiana sem vitória.
O Santos merecia ganhar. E quase saiu derrotado no final, quando Love perdeu a chance na cara de Everson. Um pouco antes, Sornoza, de falta, também exigiu defesa do goleiro santista. Foi tudo que o Corinthians fez no jogo. Um horror!
O Santos tomou conta da posse de bola como se o jogo fosse na Vila. E como se o Corinthians fosse o Jabaquara em má fase. Chegou a ser constrangedora a forma como o Timão se posicionou, sempre pensando em não tomar gol.
E não é questão de diferença de qualidade do elenco. Tanto que Vagner Love, que construiu seu nome na carreira marcando gols, como centroavante, atuou como segundo lateral esquerdo, correndo atrás de marcar Pará e companhia. Um desperdício! Um absurdo! Um escárnio! Uma aberração! Que não surpreendeu ninguém porque é uma imbecilidade reiterada.
O Santos, apesar de escolhas inexplicáveis de Sampaoli, como deixar Carlos Sánchez, o melhor do time, no banco de Evandro, chegou com mais perigo e, por duas vezes, esteve muito perto de abrir o placar com Soteldo. Na primeira, carimbou a trave do goleiro Cássio.
E o panorama não mudou na segunda etapa. O Corinthians, atacantes inclusos, posicionados para não tomar gol, e o Peixe martelando. E, em um minimíssil aleatório de Marinho, só não abriu o placar porque Cássio voou e fez defesa de goleiro de Copa do Mundo.
Demorou uma eternidade até o Corinthians trocar Júnior Urso (71 minutos) e, em seguida, Mateus Vital (73 minutos) por Sornoza e Janderson. E, mais importante, para tirar Love de lateral esquerdo disfarçado de 9 e deslocá-lo para a sua função.
No fim, entre os únicos dois lances de perigo do Corinthians na partida, Felipe Jonatan perdeu ótima chance peixeira.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca.