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Desde o início dos anos 2000, o Brasil se consolidou como o grande celeiro do vôlei mundial. Tanto no masculino quanto no feminino, as seleções foram sendo renovadas e continuaram conquistando títulos.
Neste ano, em uma das maiores renovações que o esporte já teve no país, a equipe feminina, comandada por José Roberto Guimarães, sofreu com altos e baixos, mas conseguiu ficar em quarto na Copa do Mundo e em terceiro na Liga das Nações.
Já o grupo masculino, de Renan Dal Zotto, teve a estreia do cubano naturalizado brasileiro Leal e, depois de ficar em quarto na Liga das Nações, fez uma Copa do Mundo perfeita, conquistando o tricampeonato invicta da competição.
Com essa taça, o Brasil se tornou tricampeão dos três principais campeonatos do mundo: Olimpíadas (1992, 2004 e 2016), Mundial (2002, 2006 e 2010) e Copa (2003, 2007 e 2019).
A força do time de Renan na Copa foi justamente contar com um grupo de jogadores em que qualquer um tem condições de ser titular. É sabido que as grandes conquistas são quando se tem um grupo unido e forte, para que um jogador entre e resolva quando o companheiro não estiver em um bom dia.
O maior exemplo é o oposto Alan, de 25 anos. Ele teve neste ano sua grande chance na seleção e já assumiu a titularidade na Copa, após Wallace pedir dispensa para acompanhar a gravidez de sua esposa. Além de ser decisivo em muitas partidas, ele voltou com o troféu de melhor jogador.
Um alívio para quem pensava que não havia substituto à altura de Wallace. Pois Alan entrou como uma luva e, guiado pelo levantador Bruninho, deu conta do recado, assim como os experientes Lucão e Maurício Souza no meio de rede e os ponteiros Lucarelli e Leal, que fizeram o time novamente impor respeito.
Na Olimpíada de Tóquio, no ano que vem, os rivais estarão mais fortes, com atletas que não jogaram a Copa do Japão, mas o Brasil também estará mais entrosado. O tetra vem por aí!