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Caneladas do Vitão: Empate emocionante sai melhor para o visitante Timão!

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São Paulo

Que emocionante é uma partida de futebol... Alô, povão, agora é fé! Com dois gols nos acréscimos, um golaço de Michel Macedo e um gol de Bruno Henrique, Corinthians e Palmeiras ficaram no 1 a 1.

A igualdade foi melhor para o Timão, que fecha o ano que conquistou o tricampeonato paulista invicto (uma vitória e dois empates) nos Dérbis. E o caríssimo Palmeiras, que perdeu um “pênalti” criado pelo VAR e foi melhor durante todo o segundo tempo, vai se despedindo de 2019 sem dar volta olímpica nem vitória sobre o maior rival.

Bruno Henrique (à dir.), do Palmeiras, disputa bola com Júnior Urso, do Corinthians, no clássico disputado no Pacaembu - Cesar Greco/Agência Palmeiras

O jogo foi mais equilibrado no primeiro tempo. Com Ramiro no lugar de Mateus Vital, para ter “mais jogo apoiado”, o interino Coelho veio para marcar o Palmeiras, mas jogou. Tanto que, logo aos 2 minutos, Boselli testou para defesa de Weverton.

Já o mandante Palmeiras, que poupou mais de meio time contra o Vasco pensando no Dérbi e precisava da vitória para fingir que ainda lutava pelo título, não pressionou no início. A ausência de Luiz Adriano dificultou os planos de Mano Menezes. Na melhor chance verde, Scarpa finalizou cruzado para fora; antes, Pedrinho, travado na hora da onça beber água, assustou a torcida verde.

O Palmeiras voltou melhor. Logo no reinício, Deyverson exigiu uma boa defesa de Walter. Com dificuldade de criar, no entanto, Thiago Santos (duas vezes), Dudu e Zé Rafael se atiraram na área, mas, sem poça d'água, o VAR ficou constrangido e adiou a marcação de uma “penalidade”.

Mateus Vital e Clayson entraram nos lugares de Pedrinho e Janderson para tentar equilibrar as ações. Mano Menezes respondeu com Willian no lugar de Zé Rafael e, em seguida, Borja na vaga de Deyverson.
E o lixo do VAR resolveu dar emoção… Em lance interpretativo, em que a bola bateu na mão de Manoel, criaram uma penalidade. Aí Walter foi bem melhor que Scarpa…

Como o 0 a 0 não teria graça, os dois gols deram emoção no final. Segue tudo igual no histórico dos Dérbis: 127 vitórias para cada lado e, agora, 108 empates.

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!

Vitor Guedes

43 anos, é ZL, jornalista formado e pós-graduado pela Universidade Metodista de São Paulo, comentarista esportivo, equilibrado e pai do Basílio

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