Nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, o Brasil conquistou a tão sonhada medalha de ouro olímpica no futebol, com uma seleção reforçada por Neymar, Renato Augusto e o goleiro Weverton, mas com valores que já eram destaques de suas equipes, como os atacantes Gabriel Jesus, Gabigol, Luan e Douglas Costa, e os zagueiros Marquinhos e Rodrigo Caio.
Para a Olimpíada de Tóquio, no ano que vem, o Brasil está fazendo uma boa preparação e tem tudo para entrar na disputa para conquistar o bicampeonato.
Antes, porém, é preciso garantir a vaga no Pré-Olímpico, que será realizado de 18 de janeiro a 9 de fevereiro, na Colômbia.
O técnico André Jardine tem convocado realmente os melhores jogadores sub-23. A CBF não tem liberado os convocados, o que é ruim para os clubes, mas é bom para manter a base da seleção e dar força ao grupo para brigar pelos títulos. Antes, nós sempre cobrávamos resultados da seleção, mas quase nunca os melhores estavam em campo.
No geral, eu diria que os atletas dessa geração são até melhores tecnicamente que os campeões de 2016.
Como sempre, do meio para a frente o país é um celeiro de craques e quaisquer eleitos como titulares têm capacidade e bola para representar bem o país.
Na última convocação, Jardine chamou o atacante Gabriel Martinelli, de 18 anos, que chegou este ano à Inglaterra e tem ganhado cada vez mais espaço no time titular do Arsenal.
Além dele, nomes como Paulinho (Bayer Leverkusen), Antony (São Paulo), Pedrinho (Corinthians), Matheus Cunha (RB Leipzig), Pedro (Fiorentina) e Bruno Guimarães (Athletico-PR) me deixam otimista para o futuro. E ainda tem Rodrygo, de 18 anos, comendo a bola no Real Madrid.
A questão é se Jardine conseguirá montar um time competitivo, que jogue como equipe, mas com as individualidades se sobressaindo, quando necessário.
Uma boa amostra foi dada na conquista invicta do Torneio de Toulon (FRA), em junho. Vamos torcer.
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