Caneladas do Vitão: Tropeço não muda o constrangedor domínio do Flamengo
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Alô, torcida do Flamengo, aquele abraço... Alô, povão, agora é fé! Empate por 2 a 2 com o Goiás à parte, o Flamengo sobra muito na turma! Comparações do time atual com o próprio Flamengo de 1981, que ganhou a América e o mundo sob o comando de Zico, ou com os últimos campeões nacionais, são válidas como papo de boteco, como brincadeira, mas não têm como ser comprovadas por se tratarem, óbvio ululante, de um embate entre o presente e o passado que jamais poderão ser confrontados à vera.
O que eu proponho é comparar o Flamengo de hoje com o de todos os seus concorrentes. Na seleção do Brasileiro atual, considerando o desempenho exclusivo no Nacional, dá para escalar os 11 do Flamengo de olho fechado, além, claro, de Jorge Jesus como treinador... A maioria, aliás, é inquestionável!
E mais. Mesmo levando em conta que só o espanhol Pablo Marí e o uruguaio Arrascaeta não podem ser lembrados por Tite, é abissal a diferença da bola rubro-negra em relação ao pós-Copa da seleção brasileira. E, insisto, a igualdade cedida no Serra Dourada, ponto fora da curva, não muda isso. Não se trata só de valores individuais, mas de um ótimo trabalho do treinador português.
O Flamengo pode até perder a Libertadores, até porque Gallardo é, hoje, o maior treinador do continente e já é, na história, o maior técnico do River, mas está claro que, em pouquíssimo tempo, com a maioria de jogadores que também chegaram neste ano, Jesus "revolucionou" o futebol com alguns conceitos "inovadores": joga para a frente, escala os melhores e não fica com fronhice de rodízio e poupar jogadores.
Óbvio? Não quero minimizar o trabalho do comandante português nem negar a ele os merecidos parabéns. Mas o vareio do Flamengo, questão econômica óbvia inclusa e considerada, diz muito mais sobre a incompetência dos adversários e de seus comandantes.
Voltaire: "Conquistar não é suficiente. É preciso saber seduzir".
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!