Caneladas do Vitão: Flamengo de Gabigol não significa nada para a Europa
Conteúdo restrito a assinantes e cadastrados
Você atingiu o limite de
5 reportagens
5 reportagens
por mês.
Tenha acesso ilimitado: Assine ou Já é assinante? Faça login
Volare oh, oh, cantare oh, oh, nel blu dipinto di blu, felice di stare lassù... Alô, povão, agora é fé! Eliminada na fase de grupos da Liga dos Campeões da Europa ao apanhar do Barcelona, a Internazionale lidera o Campeonato Italiano com dois pontos de frente em relação à favorita Juventus e, pela primeira vez no reinado da rival, que luta pelo eneacampeonato, tem chances reais de conquistar o scudetto.
Ainda assim, o centroavante Gabigol, que tem os direitos federativos pertencentes ao clube, tem o seu retorno oficialmente descartado após duas boas temporadas no Brasil.
Entre o colonialismo patético e o pachequismo, há a realidade. E ela aponta, clara e infelizmente, que, hoje, estar no topo no futebol brasileiro não significa bulhufas para o primeiro mundo da bola. Vale para o Flamengo e para todos os times brasileiros, vale para Gabigol e para todos os outros nossos atletas: fracassar na Inter e no Benfica significa muito mais no currículo do que barbarizar no Flamengo.
Se tivesse feito no Bétis ou no Belenenses os gols que fez no Flamengo, Gabigol já estaria de volta a um gigante europeu...
Depois de golear o Genk por 4 a 0 e avançar às oitavas de final da Liga dos Campeões, o Napoli deu o bilhete azul para Carlo Ancelotti. Ah, se fosse aqui... Os fronhas colonizados pós-modernos da geração “hat-trick” iriam subir nas tamancas e ovular de ódio, falar em desrespeito, amadorismo... E lembrariam, cheios de razão, que na Itália isso não aconteceria...
Em tempo: antes de Klopp ter o status atual de campeão europeu, questionei uma vez Tite se ele preferia o estilo Guardiola ou Mourinho... E o então técnico corinthiano foi na lata: prefiro o Ancelotti!
Grande, Greta Thunberg! Se a minha geração fraquejou, que as pirralhas e os pirralhos façam um mundo, que é redondo, melhor!
Voltaire: “Uma discussão prolongada significa que ambas as partes estão erradas”.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!