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Caneladas do Vitão: A grama de quem ganha e joga bem é mais verde que a do rival

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São Paulo

Verde, verde que te quero verde, minha alma fez raiz na Barra Funda, berço do meu Carnaval... Alô, povão, agora é fé! Hoje tem Flamengo x Athletico-PR pela Supercopa do Brasil, às 11h, em Brasília. Mas, como o sobrenome do Agora é São Paulo, tratemos de Palmeiras x Mirassol, o principal jogo do dia no Paulistão, que tem, como grande atrativo e chamariz, a estreia do novo gramado sintético do Palmeiras, no Allianz Parque.

O palmeirense Willian treina no gramado sintético do Allianz Parque para o duelo deste domingo contra o Mirassol, pelo Paulistão - Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação

Nada contra a tecnologia, tudo a favor do piso moderno que funcione como aliado de um jogo mais técnico e rápido, mas, saudosista que sou, sinto falta do tempo que os jogadores eram mais importantes do que os treinadores, do que os diretores, do que os analistas de desempenho, do que o balanço financeiro e, acrescento agora, do que o piso do jogo... 

É verdade que, à época, todo mundo usava chuteira preta e jogador valia mais pelo que fazia dentro das quatro linhas do que pela sua capacidade de vender produtos.

Ainda assim, no campo sintético —depois do comentarista de arbitragem, não sei se é o caso de as emissoras contratarem agrônomos para comentarem a grama—, teremos um jogo de futebol, aquele esporte que, depois de analisarmos o percentual da posse de bola e o mapa de calor do volante box to box, vale dar uma olhada no placar de gols. E pode ser um bom jogo. 

O Verdão de Vanderlei Luxemburgo tem tido bons momentos, e o invicto Mirassol, melhor ataque da competição, já provou ser uma das forças do interior nesta edição do Estadual e está na briga por uma vaga nas quartas de final do Grupo C com Inter de Limeira e São Paulo...

Com a vitória do Santo André em Limeira, na sexta-feira, o Verdão precisa vencer hoje para não perder contato com o líder do Grupo B e não ver uma classificação obrigatória, considerada certa, complicar-se desnecessariamente.

Que role a bola no gramado!

Carlos Drummond de Andrade: "O melhor remédio contra a saudade é a falta de memória".

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!

Vitor Guedes

43 anos, é ZL, jornalista formado e pós-graduado pela Universidade Metodista de São Paulo, comentarista esportivo, equilibrado e pai do Basílio

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