Caneladas do Vitão: Coringão joga contra o retrospecto negativo da Libertadores na arena de Itaquera
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Saravá, saravá, salve o santo guerreiro e uma vela para saudar meu são Jorge padroeiro... Alô, povão, agora é fé! O Corinthians recebe o Guaraní-PAR, às 21h30, na arena de Itaquera, precisando acabar com o histórico negativo para fazer justificar a diferença gritante de orçamento e eliminar o pequeno clube paraguaio.
É, além da obrigação desportiva, a salvação da lavoura financeira para esta temporada. Uma eliminação, para além do vexame esportivo, seria mais um golpe nas combalidas finanças mosqueteiras.
E não será teta, não. A derrota por 1 a 0, em Assunção, se não jogou todo o favoritismo para os paraguaios, pelo menos equilibrou bem as coisas. E tem ainda o histórico negativo: o Corinthians joga para chutar o vergonhoso retrospecto de 0% de aproveitamento nos três confrontos contra o Guaraní e a escrita de 100% de eliminações nos mata-matas de Taça Libertadores da América decididos em sua arena. O Timão foi eliminado na competição continental, na ZL, contra o próprio Guaraní (2015), Nacional-URU (2016) e Colo-Colo (2018).
Cada jogo é uma história, e Tiago Nunes não pode repetir as bobagens que cometeu na escalação e nas substituições na derrota em Assunção. E não dá nem para o técnico, que preferiu Sidcley a Piton no Paraguai, reclamar da falta de tempo para trabalhar, já que ele, com a absurda conivência da direção corinthiana, jogou dois meses de preparação no lixo ao decidir assumir o time só em 2020.
Agora, se der zica (que nem é mais tão zebra assim), a eliminação irá muito para a conta da direção. Não só por ter aceito que o treinador assumisse a equipe só nesta temporada como por ter liberado Pedrinho, que tem de jogar hoje e não estava à disposição no Paraguai, para o pré-Olímpico, competição que não foi disputada em data Fifa.
Vai, Corinthians!
Saravá, são Jorge!
Carlos Drummond de Andrade: “A confiança é ato de fé, e esta dispensa raciocínio”.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!