Quem sabe sabe, conhece bem... Alô, povão, agora é fé! Como futebol é um jogo secular em que o objetivo é vencer, ao contrário do que acreditam os fronhas pós-modernos que ovulam com posse de bola e número de passes trocados, o treinador corinthiano Tiago Nunes tem a obrigação de escalar Pedrinho, amanhã, contra o Guaraní-PAR.

Um dos responsáveis pela derrota alvinegra em Assunção, ao escalar muito mal (não havia qualquer justificativa técnica, tática ou física para optar por Sidcley), mexer pior ainda (alguém acha que era jogo para Madson?), Tiago Nunes tem a chance, com apoio da Fiel, que lotará em Itaquera, de dar o troco nos paraguaios e avançar.

Para isso, tem de escalar os melhores. E Pedrinho, um dos grandes nomes da seleção olímpica que goleou a Argentina e se qualificou para os Jogos de Tóquio, tem de jogar! Alguém dirá que ele nunca treinou com Tiago Nunes… É verdade! E a culpa não é do 10 da seleção olímpica. 

Ele não treinou porque o treinador, com a anuência da diretoria, assumiu a equipe apenas em 2020 e jogou dois meses de preparação no lixo. E a diretoria também, registre-se, pipocou para a CBF ao liberar Pedrinho já que o pré-Olímpico não foi disputado em um período de datas-Fifa.

Voltando ao Tiago Nunes… A ideia de sua contratação, que achei, inclusive, uma boa ideia (não a pipocada patética de aceitar, mas assumir só dois meses depois), era mudar o sistema de jogo do Corinthians... Mas mudar para voltar a ganhar, porque a mudança, se bem feita, poderá significar a volta das vitórias. O treinador do Corinthians (vale para todos os grandes) é pago para tentar que seu time vença, não para dar prazer subjetivo aos exus-estéticos pós-modernos. E a chance de eliminar o Guaraní com Pedrinho em campo é maior! Simples assim! O resto é papagaiada inútil dos analistas de desempenho!

Antonio Gramsci: “O desafio da modernidade é viver sem ilusões, sem se tornar desiludido”.

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!