Caneladas do Vitão: Timão apanha do Guaraní e se complica para jogo de volta
Derrota na estreia da Libertadores por 1 a 0, no Paraguai, exige vitória em Itaquera na próxima quarta-feira
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Desilusão, desilusão, danço eu, dança você... Alô, povão, agora é fé! Deu Guaraní, 1 a 0! Não foi desta vez que o Corinthians jogou bem e venceu a primeira como visitante na temporada. A situação ainda é reversível, mas se complicou. A vantagem é paraguaia!
O Corinthians começou dormindo. E não acordou nem com a bola na trave de Redes, que finalizou após pedalar para cima do pesado Sidcley. O castigo veio aos 7 minutos, com gol de Morel. O Nueva Olla só não veio abaixo porque a torcida do Guaraní é bem pequena. À vera, a pressão dos mandantes acabou aí.
O primeiro sinal de vida corinthiano, mesmo sem finalização, veio de onde poderia vir, de uma invertida de bola precisa de Cantillo para Fagner, mas a zaga local afastou antes que Boselli pudesse cumprimentar.
A partir daí, a partida, com o ritmo ditado por Cantillo, concentrou-se no meio-campo ofensivo alvinegro. E, em duas oportunidades, o empate só não veio por erros de finalização. Primeiro foi Boselli, que, livre, chutou na trave. Já no final da etapa, em ótimo passe de Cantillo, Everaldo desperdiçou a chance de empatar o duelo.
O ritmo da prosa não mudou no segundo tempo. O Guaraní, satisfeito com o 1 a 0, segurou o placar em seu campo. Tiago Nunes, com 57 minutos de atraso, sacou Sidcley e colocou Piton. Não há qualquer justificativa tática, técnica ou física para Piton ser reserva de Sidcley! E Everaldo também deu lugar a Mateus Vital. Como nada mudou, a última cartada foi Madson no lugar do apagado Janderson, mas o 1 a 0 persistiu.
Agora, quarta que vem, na ZL, o Corinthians tem que vencer o Guaraní por dois gols de diferença para avançar. Os paraguaios estão a um empate, ou até a uma derrota por um gol, desde que também marquem, para repetirem a façanha de 2015 e deixarem Itaquera classificados.
José Saramago: "O que as vitórias têm de mau é que não são definitivas. O que as derrotas têm de bom é que também não são definitivas".
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!