Vou acender velas para são Jorge. Alô, povão, agora é fé! Traumatizado e escolado por vexames anteriores na Taça Libertadores, inclusive na fase prévia (Tolima-COL) ou contra o próprio Guaraní-PAR, nas oitavas de final da edição 2015, o Corinthians visita a equipe paraguaia embalado na confiança gerada pela vitória com atuação convincente no vareio em cima do Santos, em Itaquera.
Mas o time do treinador Tiago Nunes, desfalcado de Ramiro, além de Pedrinho, também teve atuações muito ruins como visitante, como no empate em Mirassol e na derrota para a Ponte Preta, sabe que outra atuação fraca pode inviabilizar a recuperação na volta e, pois, botar a perder toda a temporada corinthiana, que conta com a premiação da chegada na fase de grupos da competição continental para reforçar o caixa.
E é uma ótima oportunidade para o meia-atacante Luan, que (exceção feita à ótima estreia, em jogo-treino contra o fraquíssimo New York City) está devendo, aparecer mais para o jogo e dividir com Boselli e Cantillo a responsabilidade de decidir. A verdade, acredite se quiser, é que, até aqui, Camacho (aquele que jamais critiquei, né?) tem jogado mais bola e participado mais da armação do jogo que o ex-gremista eleito o melhor jogador da América em 2017.
E, futebol vistoso à parte, agora é resultado. Com todo o respeito à fronha e pós-moderna geração “hat-trick” que ovula para falar em “posse de bola”, “jogo apoiado”, “box-to-box”, “terço final” e chama rebote de “segunda bola”, o objetivo é vencer. E a mudança de estilo corinthiana, que começa a ganhar corpo, só será bem-sucedida se passar pelo Guaraní, superar a próxima fase e avançar à fase de grupos da Libertadores. Além disso, terá de lutar à vera pelo tetra paulista...
Vai, Corinthians!
Saravá, são Jorge!
Chico Xavier: “Deus nos concede, a cada dia, uma página de vida nova no livro do tempo. Aquilo que colocarmos nela, corre por nossa conta”.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!
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