Corinthians vacila na defesa e perde do Guaraní-PAR
Derrota em Assunção faz reaparecer o fantasma da Libertadores
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A volta do Corinthians à Taça Libertadores já virou um drama. No primeiro duelo do mata-mata nesta fase preliminar, o Timão perdeu, por 1 a 0, do Guaraní, em Assunção, no Paraguai.
Com o resultado, para evitar a repetição de 2011, quando foi eliminado pelo Tolima (COL), o Alvinegro precisa vencer por, no mínimo, dois gols de diferença, na próxima quarta-feira (12), no estádio em Itaquera.
Se vencer por 1 a 0, a vaga será decidida em cobrança de penalidades. Os paraguaios jogam pelo empate ou derrota por um gol, desde que marquem no duelo.
O clima de pressão não existiu no estádio La Nueva Olla, em Assunção. Com muitos espaços O Guaraní aproveitou sua condição de mandante e colocou pressão em busca de abrir o marcador. Nos primeiros minutos, a equipe levou muito perigo à defesa à frente do goleiro Cássio
Primeiro, com uma bola cruzada da direita por Redes, que acertou a trave direita do arqueiro do Timão
Logo na sequência, aos 7min, os corintianos pararam no lance de bola cruzada para o meio da grande área. Morel aproveitou bobeira dos marcadores e, sozinho, com um toque de canhota mandou a bola no canto direito de Cássio.
A jogada que originou o tento saiu após uma falta não marcada sobre Boselli, em lance muito reclamado.
O Corinthians, com muitos erros de passes, demorou a engrenar. A equipe só entendeu que poderia incomodar quando o volante Cantillo saiu mais para o jogo e começou a municiar os homens de frente.
O empate poderia ter saído com Boselli, que pegou bola em recuou errado da defesa adversária. Livre na grande área, aos 38min, o argentino bateu cruzado, mas acertou a trave direita do goleiro Servio.
Em ótimo passe de Cantillo, aos 44min, Everaldo apareceu livre à frente do arqueiro, mas chutou no meio da meta e facilitou a defesa do adversário.
O controle territorial foi todo do Corinthians no primeiro tempo, com 73% de posse de bola, contra 27% do Guaraní. O Timão arriscou sete chutes (quatro fora, um na trave e dois defendidos pelo goleiro), e o time da casa teve três finalizações, uma na trave um gol e uma bola foi para fora.
O segundo tempo foi um jogo de baixíssimo nível técnico. Os corintianos ficaram no ataque, mas sem objetividade. Em raros contragolpes, os paraguaios maltrataram a bola e perderam a chance de ampliar a vantagem no marcador.