Caneladas do Vitão: Futebol faz parte do mesmo time da sociedade!
Como os clubes e o negócio vão sobreviver após a pandemia?
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Como será amanhã? Responda quem puder... Alô, povão, agora é fé! Apesar dos holofotes midiáticos e das cifras estratosféricas envolvidas, futebol sempre fez parte da sociedade. Não é um mundo à parte! O fato de muitos de seus personagens (sejam atletas, treinadores, dirigentes, patrocinadores, parças ou empresários) se comportarem alheios às leis e à ética vigente não faz do esporte algo isolado. Taí o democrático coronavírus, que não vê holerite nem carteirinha VIP, para ensinar isso.
Como os clubes e o negócio futebol vão sobreviver se essa pandemia demorar a ser vencida e a paralisação continuar por muitos meses? Essa pergunta deveria ser feita só no futuro, quando a pandemia passar, não antes de Atalanta x Valencia, jogo que aconteceu em 19 de fevereiro em Milão, movimentou uma massa de torcedores por Espanha e Itália e colaborou, decisivamente, para espalhar o coronavírus na região.
Agora o momento é de perguntar como será a vida da minha amiga Carmen e de tantas mulheres que estão grávidas neste momento em que se pede isolamento e não é fácil realizar exames regulares?
Como vão viver os assalariados e pequenos comerciantes, que não têm reserva? Como os ambulantes, autônomos e todos os que tentam sobreviver de bicos (que toda a rapaziada liberal insensível chama de “empreendedor”) vão chegar ao final da pandemia sem renda para o básico?
Como os seres humanos que moram nas ruas vão manter a higiene e a alimentação mínima necessária para, mesmo marginalizados, continuarem lutando diariamente contra a morte?
O futebol, mesmo que dentro de uma nova realidade, vai sobreviver. E fará parte da realidade da sociedade que sair do pós-pandemia.
Se puder, fique em casa. Ao contrário do que prega o irresponsável que ocupa a Presidência, não se trata de uma “gripezinha”.
Machado de Assis: “Suporta-se com paciência a cólica do outros”.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!