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Pra frente, Brasil, salve a seleção... Alô, povão, agora é fé! Se houve empate por 6 a 6 no confronto direto posição por posição entre as seleções de 1982 e de 1994 na análise da coluna (na minha memória, fico com 1982), a seleção de 1970 ganha com folga no “1 a 1” em relação à de Telê, apesar do equilíbrio em algumas funções.
Goleiro: Félix e Waldir Peres tiveram carreiras vitoriosas em seus clubes, mas foram contestados na seleção. Pela atuação no 1 a 0 contra a Inglaterra, jogo marcado pela antológica defesa de Banks em cabeçada de Pelé, voto no tricampeão.
Lateral direito: O “Capita” fechou a campanha mágica com o golaço na final contra a Itália e, por isso, no desempate, leva, mas Leandro foi um monstro.
Zaga: Oscar e Luizinho foram muito superiores ao Brito e ao (volante improvisado) Piazza.
Lateral esquerdo: Júnior foi um craque, inclusive na lateral esquerda, superior a Everaldo.
Volantes: Com o perdão de usar o termo “volante” para cracaços como Cerezo, Falcão, Clodolado e Gerson, minha dupla seria Falcão e Gerson.
Meias: Sócrates e Zico são cracaços incontestáveis, mas Pelé é de outro planeta e o que Rivellino jogou em 1970, apesar de minha idolatria e simpatia pessoal maior pelo Doutor Sócrates, é uma insanidade.
Atacantes: Até Chulapa e Eder, acredito, votariam em Jairzinho e Tostão.
Por mais que Telê Santana, no conjunto da obra, tenha sido um dos maiores treinadores da história, a Copa de 1970 talvez seja a única em que o futebol brasileiro estava taticamente à frente do seu tempo.
Ficamos assim: 8 a 4 para 1970, com Félix; Carlos Alberto, Oscar, Luizinho e Júnior; Falcão, Gerson, Pelé e Rivellino; Jairzinho e Tostão. Técnico: Zagallo.
Nelson Rodrigues: “Toda coerência é, no mínimo, suspeita”.
Na transmissão ao vivo de hoje, às 16h (horário da ZL), na página facebook.com/blogdovitao, detalharemos as duas seleções. E ainda tem palinha musical de sucesso de Eliana de Lima.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!