Caneladas do Vitão: Bolsonarovírus da imbecilidade atinge o futebol
Posicionamentos de Flamengo e Vasco mancham suas histórias
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Enquanto os homens exercem seus podres poderes... Alô, povão, agora é fé! "Por que não voltar o futebol? Só porque a curva da pandemia é ascendente? [...] O futebol tá dando exemplo", vomitou ontem Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, à Fox Sports.
Os nojentos e potencialmente criminosos posicionamentos de Flamengo e Vasco, que emprestam a popularidade de seus clubes a um governo boçal, que contrariam a OMS, a ciência, a decência e a civilização, são manchas institucionais indeléveis a ambos.
É ainda pior do que fizeram os "cardeais" são-paulinos, que pediram a cabeça de Raí porque o ídolo não passa pano para fascista. Isso tudo, registre-se, um ano e meio depois de o Palmeiras permitir que o troféu de campeão brasileiro de 2018 fosse levantado, no gramado, pelo lunático "cloroquiner", com Felipe Melo e companhia fazendo arminha com a mão em volta.
Se o presidente desequilibrado que rifa dois ministros da Saúde em meio à pandemia é o chefe de uma "impreCionante" equipe de ministros desqualificados, não dá para se surpreender com a manchete "Palmeirenses bolsonaristas se reúnem na Paulista e chamam corinthianos para a briga".
"Deus, Pátria, Família e Amigos! Odiamos gambá, estamos esperando vocês", postaram os fascistas em suas redes, como foi registrado na Revista Fórum. Absurdo!
Mas o que é normal em um país em que o ministro contra o meio-ambiente enxerga na morte de milhares de pessoas a chance de "passar uma boiada"? É mais ou menos normal que a secretária contra a cultura, a ex-namoradinha do Brasil, ter caído dois meses após substituir o plagiador do nazista Goebbels? Pra frente, Brasil: 1964 é logo aí! Ou 1968! Ou 14 de junho de 2020, data em que Flamengo e Vasco querem a volta do Carioca.
Se algum médico se opuser, é só trocá-lo por algum militar-laranja e mandar ver cloroquina nos jogadores. A "gripezinha" não pode parar a economia, talkey?
Manchete do "Correio da Manhã" de 12 de agosto de 1937: "Mussolini diz que só um povo armado é forte e livre".
Sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!