E seppellire suda in montagna, o bella ciao, bella ciao, bella ciao, ciao, ciao... Alô, povão, agora é fé! Tem palestrino que gosta da Roma (Antero Greco), do Brescia (Fernando Galuppo)... Tem de tudo e tem até quem odeia todos os times italianos e é só Parmera. Mas, guardadas as diferenças e proporções, o Torino é quem mais representa o Palmeiras na Bota e em todo o Velho Mundo!
“A ideia do Palestra Itália surgiu depois da excursão ao Brasil do Pro Vercelli e do Torino, em 1914. Todo palmeirense que conhece a sua história tem carinho por esses times”, argumenta José Ezequiel Filho, que responde pelo acervo histórico do Palmeiras. No antigo salão de troféus do velho Palestra Itália, a única foto de um time, excetuando as dos Verdão, era a do Torino.
O timaço, que era base da Azzurra e que ficou marcado pela tragédia aérea em 1949, ficou no empate por 1 a 1 (gols de Lula e Gabetto), no amistoso que levou 40.872 torcedores ao Pacaembu, em 18 de julho de 1948.
O Palmeiras do técnico Cláudio Cardoso entrou em campo com Oberdan; Caieira e Turcão; Og Moreira, Túlio e Waldemar Fiúme; Lula, Arturzinho, Bóvio, Lima (Osvaldinho) e Canhotinho. Mario Sperone escalou o Torino com Bacigalupo; Ballarin e Tomá; Grezar, Rigamonti e Martelli; Menti, Loik, Gabetto, Mazzola e Ossola.
Oberdan Cattani dizia que o J do Juventus da Mooca era o P do Palmeiras invertido... Registro: o Moleque Travesso leva o nome da Juventus com a cor grená do Torino.
Se tem porco que já me ama por achar que sou “gambá” (e olha que eu escondo, né!), imagine se eles souberem da minha simpatia pela Juve...
Mauro Beting: “O Palestra é tão Itália como Brasil. É amor de pátria-mamma que passa do Babbo pros filhos desta pátria mãe gentil. O Palestra nos ensina que o Palmeiras é nossa sina. Tivemos dois nomes também porque temos dois países pais. Somos os maiores corneteiros porque também descendentes de italianos na arquibancada. Somos os maiores campeões nacionais também porque somos muito brasileiros em campo”.
Sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!
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