Caneladas do Vitão: Esporte puxa frente democrática ampla
Manifesto assinado por atletas e ex-atletas é compromisso contra o silêncio
Conteúdo restrito a assinantes e cadastrados
Você atingiu o limite de
5 reportagens
5 reportagens
por mês.
Tenha acesso ilimitado: Assine ou Já é assinante? Faça login
Quem viver verá que não foi em vão, eu quero é muito amor no coração... Alô, povão, agora é fé!
No dia em que torcedores de todos os times, com maioria corinthiana com direito a bandeirão “Democracia Corinthiana” e faixa com os dizeres “Ditadura Nunca Mais”, foram ao largo da Batata gritar que “vidas negras importam” e parafrasearem o bolsonarista Silvio Santos com “doutor, eu não meu engano, o Bolsonaro é miliciano”, o manifesto Esporte Pela Democracia foi assinado por atletas, ex-atletas, artistas, publicitários e jornalistas (tenho orgulho de estar no time).
“Com a consolidação do manifesto, Esporte Pela Democracia registra a posição do esporte nacional em defesa incondicional da democracia. Não iremos nos calar diante de qualquer forma de preconceito e intimidação social ou intelectual: a história do esporte do Brasil sempre esteve, e reafirma estar, do lado do estado democrático de direito”, comentou Isabel Salgado, ícone do vôlei e da defesa de pautas da mulher antes de o “respeita as minas” ganhar as ruas.
Engajada na luta pelo esporte, Ana Moser sabe que há muito o que fazer.
“O movimento é orgânico, há muitas urgências neste país. Realmente, a pauta inicial é antirracismo, antifascismo, temos representantes das comunidades indígenas, defendemos todos os valores da democracia. E precisamos pensar o esporte no país, todas as demandas do esporte, não só o profissional, de elite, visível.”
A ex-nadadora Joanna Maranhão, que não tem medo de cara feia nem de milícia fascista digital, espera o engajamento de toda a sociedade democrática ao movimento.
“Enquanto grupo político, que se coloca pela democracia e é antirracista e antifascista, estamos assumindo uma posição política, mas falamos como grupo esportivo. A pessoa não tem que votar em um ou outro candidato para participar, mas tem que defender nossas bandeiras”, diz Joanna.
Juca Kfouri: “O esporte pode e deve fazer tudo pela democracia, porque esporte é, antes de mais nada, saúde, e sem democracia não há quem defenda a saúde dos excluídos”.
Sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!