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Caneladas do Vitão: Desgosto profundo sem RR no mundo

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São Paulo

Uma vez Flamengo, Flamengo até morrer! Flamengo é música para os ouvidos.

Toca, Raul!

Raul. A última defesa. Muito acima da média, mas vencível, como toda defesa humana. "Eu sei que determinada rua que eu já passei não tornará a ouvir o som dos meus passos."

Leandro, um craque que nunca se incomodou com um papel lateral. E em potencializar o talento do grupo. Sabe tudo e mais um pouco. "Não tem nada nesse mundo que eu não saiba demais."

Marinho. Locomotiva defensiva. "Ó, olha o trem, vem surgindo de trás das montanhas azuis, olha o trem."

Mozer. Xerife. Não passa nada! "Plunct, plact, zum, não vai a lugar nenhum!"

Júnior. Maestro multicampeão. "Eu tenho uma porção de coisas grandes pra conquistar e eu não posso ficar aí parado."

Andrade. Lutador. "Quem não tem filé come pão e osso duro."

Adílio. Raça rubro-negra. "Não diga que a vitória está perdida se é de batalhas que se vive a vida."

Zico. Deus. "Você será capaz de sacudir o mundo."

Tita. Subvalorizado. "Ligo o rádio e ouço um chato, que me grita nos ouvidos, pare o mundo, que eu quero descer."

Nunes. Maluco beleza! "Um maluco total, na loucura real."

Lico. Muda de posição em prol do brilho coletivo. "Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante."

Carpegiani. Comando compartilhado. "Viva, viva, viva a sociedade alternativa."

Toca, Raul: "Cada vez que eu me despeço de uma pessoa, pode ser que essa pessoa esteja me vendo pela última vez. A morte, surda, caminha ao meu lado e eu não sei em que esquina ela vai me beijar".

*

Obladi, obladá, a vida é muito mais que blá-blá-blá. Imagine um mundo à Rodrigo Rodrigues, com leveza, respeito, competência e bom humor. E uma pitada generosa de sarcasmo para quebrar o marasmo e, paradoxalmente, ter a sobriedade e a serenidade de não dar tom de seriedade ao que não merece ser levado a sério. Nem tom de brincadeira quando não cabe graça.

Que RR, vestido à Marty McFly, volte do futuro tocando o coração de todo o mundo: "All You Need Is Love".

Raul Seixas: "Sou a vela que acende, sou a luz que se apaga".

Vitor Guedes

43 anos, é ZL, jornalista formado e pós-graduado pela Universidade Metodista de São Paulo, comentarista esportivo, equilibrado e pai do Basílio

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