Desilusão, danço eu, dança você... Alô, povão, agora é fé! A fila não anda! Continua! O Tricolor conseguiu a proeza de ser eliminado pelo Mirassol: é o armagedon!
Viva a memória: "na improvabilíssima hipótese de não passar pelo Mirassol, a falta de ritmo dos titulares será questionada. Inclusive por este colunista, que considera um erro ter poupado os titulares à disposição". O trecho, extraído do texto "Fernando Diniz tem caráter, coragem e merece respeito", publicado na segunda, escancara duas obviedades: Diniz tem caráter! E, treinador fraco, fez péssima opção técnica ao não dar jogo à equipe.
Descansadíssimos após serem poupados do confronto com o Guarani, os titulares são-paulinos entraram no gramado do Morumbi pela segunda vez em 138 dias. Uma semana antes, apanharam do Bragantino por 3 a 2. O mesmo placar da derrota para o Mirassol! Viva a posse de bola!
E o adversário era o melhor possível. Como dito abertamente pela direção do Mirassol (que não renovou os contratos vencidos na paralisação), o Paulistão havia encerrado quando a equipe garantiu a permanência!
Zé Roberto fez 2 a 0 para o Mirassol antes de o Tricolor chutar uma bola no gol! E tem gente que acredita no Pato! Pablo e Vitor Bueno, ainda no primeiro tempo, empataram: 2 a 2.
O São Paulo voltou e"¦ Só levou perigo em um cruzamento vadio que carimbou o travessão. Perdido em campo, o descansado São Paulo, em falha de Volpi, levou o gol da desclassificação!
Mais um vexame tricolor! Mas a mídia-tiete pode comemorar que Fernando Diniz vai poder poupar o time na semifinal e nas finais. Sucesso!
No Allianz Parque, teve isolamento social, não espiritual, na sofrida classificação alviverde, 2 a 0 contra o que sobrou do Santo André, gols de Felipe Melo e Marcos Rocha já no ocaso.
A alma do saudoso Adriano Pessini (amigo desde os tempos de faculdade e por anos meu editor neste Agora, foi homenageado pelos também amigos palmeirenses José Ezequiel Filho e Fernando Galuppo) cantou, vibrou e, tenho certeza, cornetou uma barbaridade.
Morre-morre: da bolsonarista série "e daí?", subnotificações à parte, o placar mostra que 90.188 perderam a vida no país em decorrência à pandemia que o lunático presidente que elegeram (esse culpa eu não carrego!) trata por "gripezinha", talkey!
Simone de Beavouir: "O mais escandaloso dos escândalos é que nos habituamos a eles".
Sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!
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