Descrição de chapéu Opinião

Caneladas do Vitão: Título do Bayern faz justiça ao melhor futebol do mundo

Só no Brasil, de forma patética, questionou-se o favoritismo alemão

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

O teu choro já não toca meu bandolim... Alô, povão, agora é fé! Patrick de Paula teve uma atuação que Thiago Alcântara assinaria no 2 a 1 do Palmeiras sobre Santos, primeira vitória alviverde em clássicos na temporada, mas, como até o Allianz Parque respirou a decisão da Liga dos Campeões da Europa, não finjamos --como faz o lixo da CBF-- que não fazemos parte do planeta bola e tratemos de Bayern de Munique 1 x 0 PSG.

"Ney day"? Nem deu! Apesar da grande atuação de Neuer, o melhor goleiro do mundo, o 1 a 0 foi enganoso. O gol poderia ter saído já no primeiro tempo. No mesmo momento em que o lixo do VAR caçou um pênalti de queimada para o Palmeiras no Morumbi (o mesmo VAR que não viu a penalidade cometida por Patrick de Paula na Arena da Baixada), o Bayern teve um pênalti claro sonegada em Lisboa.

Jogadores do Bayern de Munique celebram a conquista da Liga dos Campeões - Miguel A. Lopes/AFP

Antes, Lewandowski carimbou a trave de Navas. Do outro lado, quando chegou, Neymar e companhia tremarem na frente da muralha Neuer.

No segundo tempo, a lei do ex funcionou e Coman, parisiense que nasceu e cresceu para o futebol no PSG, fez o gol do título incontestável do Bayern!

Aliás, o Bayern 100% venceu os 11 jogos da Liga dos Campeões com direito a um 8 a 2 sobre o Barcelona de Messi nas quartas. Só no Brasil, de forma patética, é verdade, questionou-se o favoritismo alemão e tiveram a pachorra de comparar a temporada de Lewandowski com a de Neymar. Para o brasileiro, a comparação em gols, passes, jogos disputados e poder de decisão é constrangedora!

Tiago Silva e Marquinhos tiveram atuações corretas, mas o ano foi do polônes Lewandowski, a atuação final do alemão Neuer com menção honrosa ao "espanhol" Thiago Alcântara.

*

114.772 perderam a vida para a pandemia tratada por "gripezinha" pelo lunático vendedor de cloroquina travestido de presidente que verbalizou seu desejo de "encher a boca de porrada" do repórter que fez seu trabalho de questioná-lo sobre os R$ 89 mil depositados por Queiroz na conta de Michelle Bolsonaro.
Chico Xavier: "A desilusão é a visita da verdade".
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca! E no agora.com.br!

*

O cara

Neuer

Neymar teve a chance de mudar a história da final logo aos 17min (não é piada, talkey?), mas falhou e perdeu o duelo com o paredão Neuer. Thiago Alcântara jogou muito, Coman fez o gol do título do Bayern, mas o goleiro foi perfeito e o melhor da decisão da Liga dos Campeões.

Bem na fita

Thiago Alcântara

O filho do tetracampeão Mazinho não defende a seleção brasileira por causa da arrogância (quase) xenófoba da CBF. Quando o jogador criado na base do Barça já dava sinais de que era muita bola, a entidade não quis saber e fez pouco caso porque o meia não era cria brasileira. Sorte do futebol espanhol! Não foi só neste domingo (23), na decisão, que Thiago Alcântara, típico jogador que faz o time jogar, bateu um bolão!

Cascata

Neymar

Na derrota do Paris Saint-Germain para o Bayern de Munique, o brasileiro chamou mais atenção por chegar no estádio ouvindo "Só Love" versão Buchecha do que pela fraca atuação. Falar que Neymar não joga muita bola é tão absurdo quanto cogitar a hipótese de ele ter sido o melhor jogador do mundo na temporada. E, como o futebol é coletivo, vale lembrar que Neymar não foi sequer o melhor do PSG. A pachecada perdeu o senso do ridículo!

*

Destaques da 5ª rodada do Brasileirão

Ponta colorada

Na briga pelo título do CovidãoBR-2020, os empates entre Vasco e Grêmio (0 a 0) e Flamengo e Botafogo (1 a 1) potencializaram o peso da vitória do líder Internacional sobre o badalado Atlético-MG por 1 a 0. Além do Colorado, outro grande vencedor da rodada foi o Palmeiras, que fez valer seu "mando" contra o Santos. Com o 2 a 1 no Morumbi com participação do VAR e outra atuação decisiva de Patrick de Paula, Vanderlei Luxemburgo ganhou tranquilidade e uma folga das cornetas da torcida que canta e vibra. E, no São Paulo, o "dinizismo" ganhou sobrevida com o magra e justo 1 a 0 sobre o ameaçado Sport, gol de Pablo no início.

Vitor Guedes

43 anos, é ZL, jornalista formado e pós-graduado pela Universidade Metodista de São Paulo, comentarista esportivo, equilibrado e pai do Basílio

Notícias relacionadas