Caneladas do Vitão: Tricolor tropeça, mas não pode perder embalo nem confiança!
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Tem que lutar, não se abater... Alô, povão, agora é fé! A frustação momentânea pelos dois pontos desperdiçados no 1 a 1 contra o Vasco não pode tirar a confiança conquistada no show em cima do Flamengo na Copa do Brasil nem mesmo minimizar o fato que a rodada manteve a equipe líder por pontos perdidos, por aproveitamento e a uma vitória (ou três empates) nos tês jogos atrasados para virar, de fato, o 1º colocado do CovidãoBR.
A derrota inesperada (e com requintes de crueldade, por ser decretada nos acréscimos) do Palmeiras para o lanterna Goiás na véspera, a derrota colorada para o Fluminense e os empates do Atlético-MG contra o Ceará e do Grêmio, mesmo ajudado pelo apito, contra nove heróis corinthianos, ajudaram o Tricolor em uma rodada que só foi boa mesmo para o Flamengo, que venceu o Coritiba, no primeiro triunfo da era Ceni!
É difícil para uma torcida traumatizada com fracassos recentes e sofrendo com o jejum de títulos ver o copo meio cheio, mas, à vera, se o São Paulo (37 pontos, 19 jogos) não fez a sua parte no Morumbi, manteve-se a dois pontos de Galo e Flamengo (todos com 39 pontos e 22 jogos) e abriu 1 do Inter (36 pontos, 22 jogos) 3 do Palmeiras (34 pontos, 21 jogos), Grêmio (34 pontos, 21 jogos) e Santos (34 pontos, 22 jogos).
Cano, que foi o carrasco são-paulino em São Januário, colocou o Vasco à frente. No entanto, nem o (ex-raminizado) Vasco nem o (ex-café com leite) São Paulo do returno são os mesmos. E Luciano, que ainda não fazia parte do elenco no início do CovidãoBR, igualou.
Insatisfeito, Fernando Diniz voltou mais ofensivo com Tchê tchê e Vitor Bueno nos lugares de Juanfran e Luan.
Como o domínio da posse de bola não foi transformada em vantagem, o treinador ainda tentou com Igor Gomes no lugar de Pablo, mas ainda não foi o dia do líder por pontos perdidos e aproveitamento assumir, de fato, a liderança. O Vasco também teve chances, e o empate não caiu mal.
A briga tricolor pelo título e a luta cruzmaltina contra a degola prometem durar até o final do interminável Campeonato Brasileiro de pontozzz corridozzz!
Machado de Assis: “Suporta-se com paciência a cólica dos outros”.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca! E no agora.com.br!
O cara da rodada
Troféus do dia
FAXINA: Santos
Por 1.005 votos a 69 (2 votos nulos e 2 votos brancos), os sócios do Santos aprovaram o impeachment do presidente José Carlos Peres, acusado de gestão temerária por irregularidades nas contas de 2019. Orlando Rollo, o vice-presidente que foi o responsável por anunciar (e desistir após pressão dos patrocinadores) a contratação de um CONDENADO em primeira instância por ESTUPRO, fica no cargo. O Peixe elege novo presidente em 12 de dezembro!
ZORRO: Patrick de Paula
Os desfalques e a justa e burra expulsão de Mayke pesaram na derrota palmeirense para o desenganado Goiás na última bola! Mas a história seria outra se, no lance imediatamente anterior ao gol do Goiás, Patrick de Paula, que recebeu livre na área para marcar, chutasse em vez de pentear a bola. Na resposta, Miguel Figueira não ficou de palhaçada, fintou Patrick e soltou o canhão! E a vitória, que poderia ser palestrina, virou triunfo goiano!
Destaques da 22ª rodada do CovidãoBR de Vartebol
Realidade paralela
A briga pelo título e contra a degola convivem normalmente no noticiário e nas ruas aglomeradas com os desfalques provocados pela Covid-19. No negacionista país presidido por um lunático vendedor de cloroquina que já enterrou 169.197 vítimas da “gripezinha”, contaminação por coronavírus foi normalizada (no surreal novo anormal!) e é tratada como lesão muscular, suspensão por cartão... E a CBF, com a anuência e subserviência dos clubes, segue passando a boiada e tocando a vida no CovidãoBR! O país que finge que não tem racismo, que não tem queimada e que o Amapá não existe, finge que o protocolo do futebol funciona! Até quando?