Por você eu dançaria tango no teto, eu limparia os trilhos do metrô, eu iria a pé do Rio a Salvador... Alô, povão, agora é fé! Não revelo meu time de coração de jeito nenhum, mas pelo meu Basílio, meu filho, minha história, meu amor, eu faria e, com 818 limitações e erros, faço tudo que está a meu alcance.

Dito isso, questiono, respeitosa e protocolarmente, os papais leitores e as mamães leitoras:

Você compraria um carro usado e mandaria regular o freio em alguma oficina indicada por algum dirigente da CBF?

Se tratasse da saúde do seu filho, você acreditaria na garantia de algum cartola da Federação Paulista de Futebol se ele recomendasse algum remédio ou tratamento médico?

Se você tivesse condições financeiras e opções de escolha, você levaria o seu filho para ser consultado por um médico que atestasse que o protocolo do futebol brasileiro é seguro mesmo depois de dezenas de surtos de coronavírus vividos em diversos clubes, de estados, regiões, estruturas, orçamentos e divisões diferentes?

Qual a sua opinião sobre médicos ou protocolos médicos que, antes de questionarem sintomas do paciente, pergunta se você tem plano de saúde, qual plano e checa se a mensalidade está em dia?

Se você fosse leigo, como eu, acharia uma insanidade inexplicável o fato de o futebol ter parado no mesmo período do ano passado quando o número diário de mortos era menor e quando havia maior oferta de vagas em UTIs?



Com Juventus (Cristiano Rolando) e Barcelona (Lionel Messi) fora do baile da Liga dos Campeões já nas oitavas, Lewandowski tem a nova geração como ameaças em sua defesa do título de melhor do mundo: Mbappé, campeão mundial pela França e principal nome do PSG, e o "Cometa" Haaland, artilheiro do Borussia Dortmund, são candidatíssimos...

Eduardo Galeano: "Na luta do bem contra o mal, é sempre o povo que morre".

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca! No agora.com.br! E no youtube.com/blogdovitao.



CBF
A Copa do Brasil segue tocando a vida. "O futebol é seguro, controlado, responsável e tem todas as condições de continuar", afirmou o secretário-geral Walter Feldman, em transmissão pela internet, sem nem sequer ficar corado. A desfaçatez foi tamanha que sou capaz de apostar que Feldman passaria por um detector de mentiras.

Bolso(Doria)
Entre a incoerência e a irresponsabilidade, o governador (eleito sob o constrangedor slogan "Bolsodoria") ficou com o último e, por ora, manteve o Paulistão. É a "ciência" política: enquanto cede ao lobby dos mercadores da fé e libera eventos religiosos aos fiéis em ambientes fechados, não há argumento para paralisar a bola!