Caneladas do Vitão: Alison dos Santos comove pelo show de talento e simplicidade!
Bronze nos 400 m com barreiras tem a humildade e a alegria dos grandes campeões
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Dia de luz, festa de sol, e o barquinho a deslizar, no macio azul do mar... Alô, povão, agora é fé! A dinastia Grael trouxe com Martine em parceria com Kahena Kunze mais um ouro para a rica coleção da vela, mas, como não frequento as margens da Guarapiranga desde os anos 90, quando gastava toda a consumação mínima da Reggae Night tomando capeta, para desenvolver melhor toda minha ginga e inverterabilidade ao som de Jimmy Cliff, falemos do atletismão da massa.
Sai o requintado barquinho bossa nova, que parabenizo, mas não me comove, entra o funk "movimenta, movimenta, chamo teu vulgo, Malvadão" que embala o brasileiríssimo bronzeado Alison dos Santos, 21 anos, do 400 m com barreiras.
Piu, como é conhecido, com uma simplicidade espantosa que só os grandes campeões têm, ficou espantado com o nível técnico da final olímpica. E, em mais uma prova de brasilidade, mostrou toda a sua preocupação no pós-prova para correr para tomar um banho e se arrumar antes da cerimônia do pódio para ficar bem na foto!
A obrigação profissional dos atletas é desempenhar dentro do campo, do tablado, do ginásio, da pista, da piscina ou do mar, mas, a exemplo do ouro de Italo, da prata de Rayssa, e do ouro e da prata de Rebeca, o bronze do Piu fica ainda mais brilhante, valoroso e especial com suas declarações, atitudes e postura.
Como eu detesto polêmica e sou incapaz de uma maldade, jamais diria que essa gente competente, feliz, grata e batalhadora nem parece que é compatriota de Gabriel Medina, Neymar e grande elenco.
Em tempo: o futebol, que sempre será o esporte mais popular do mundo, é algo totalmente deslocado do clima olímpico e, na minha opinião, no masculino, deveria ser substituído pelo futsal. No feminino, o futsal somaria ao campo.
Nelson Rodrigues: "Sem paixão não dá nem pra chupar um picolé".
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar! E zelar, claro, vem de ZL! É tudo nosso! É nóis na banca! No agora.com.br! E no youtube.com/blogdovitao!
Troféu dorminhoco
Futebol olímpico
Pelo que (não) jogaram, Brasil, que passou pelo México nos pênaltis após 120 minutos de nada, e Espanha, que fez 1 a 0 na prorrogação contra o Japão, têm tudo para fazer uma final sonolenta. Enquanto isso, sem Daniel "Sonho Olímpico" Alves, o Tricolor vai avançar na Copa do Brasil. Palpites: Vasco 1 x 1 São Paulo.
Troféu O cara
Thiago Braz
Assim como no futebol, onde tudo que acontece antes da Copa não vale nada, o supervalorizado ciclo olímpico foi desmoralizado pelo saltador com vara. Após 5 anos muito fracos depois do ouro na Rio-16, Thiago Braz saltou 5,87 m quando valia, beliscou o bronze e ainda viu o seu recorde olímpico de 6,03 m não ser batido. Gigante!