Leitor diz que Caixa não libera FGTS para casos de enchente
Ao tentar sacar o benefício, morador do Ipiranga reclama da negativa do banco
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Alberto de Andrade Lima, do Ipiranga (zona sul), diz que, há duas semanas, o bairro foi atingido por inundações que deixaram desabrigados.
Em 12 de março, a Prefeitura de São Paulo decretou situação de emergência e as vítimas têm direito ao saque de até R$ 6.220 do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
"Porém, até o momento a Caixa Econômica Federal não liberou o saque desse benefício e, aparentemente, não há previsão para a liberação. Enquanto isso, algumas pessoas passam necessidades e estão vivendo de doações. É lamentável", disse o leitor.
Caixa diz aguardar informações da prefeitura
A Caixa diz que a liberação do FGTS deverá ocorrer assim que a prefeitura encaminhar o formulário especificando as áreas atingidas.
O banco diz ainda que quando os trâmites para o pagamento estiverem definidos, fará a divulgação por meio da imprensa e também prestará informações pelo SAC da Caixa Cidadão.
A Prefeitura de São Paulo informa que, após passar relatório com os endereços dos moradores afetados pela chuva, o banco solicitou detalhamentos que possibilitem identificar cada imóvel afetado, o que está sendo feito.
Veja outras reclamações
Saúde
O funcionário público Luiz Carlos de Paula, 58 anos, da Vila Císper (zona leste), diz que, em 2014, foi encaminhado para o Hospital Dia Penha com o objetivo de passar por uma avaliação e cirurgia para a retirada de tofos gotosos nos cotovelos.
O leitor relata que passou por um especialista no local e foi orientado a aguardar um telefonema que o avisaria sobre a abertura de vaga para a cirurgia.
“Desde então, recebi apenas uma ligação perguntando se ainda tinha interesse na cirurgia, o que confirmei há cinco anos. É algo que incomoda muito, especialmente no cotovelo esquerdo”, explica ao Agora.
Resposta
A Coordenadoria Regional de Saúde Sudeste informa que a gerência do Hospital Dia Penha fez contato com a família para prestar esclarecimentos e a consulta de reavaliação foi agendada para o dia 23 de março, às 8h.
O órgão lamenta o ocorrido e esclarece que um problema de comunicação gerou a demora anormal neste caso.
Em novo contato com o Agora, o leitor confirmou a informação. “Vão me encaminhar para outro especialista”, disse Luiz Carlos de Paula.
Consul
Bárbara Santos conta que comprou uma geladeira em julho de 2018. Devido ao congelamento excessivo, foi acionada a assistência técnica, que trocou uma peça e desentortou a porta. O defeito voltou e o funcionário disse que a geladeira não tem conserto. “Pedi a troca do produto”, explica.
Resposta
A Consul esclarece, por meio de nota de sua assessoria de imprensa, que realizará a troca do produto, conforme acordado com a consumidora Bárbara Aline Santos. A empresa diz ainda estar à disposição para prestar outros esclarecimentos.
TIM
O aposentado Reinaldo de Oliveira, 72 anos, da Bela Vista (região central), diz que parcelou sua conta de telefone da TIM em cinco vezes de R$ 92, mas a operadora afirmou que não havia recebido a última parcela. “Paguei novamente e pedi o estorno da parcela, mas não deram uma resposta.”
Resposta
A TIM informa, por meio de nota de sua assessoria de imprensa, que entrou em contato com Reinaldo Sória de Oliveira para esclarecer que seu caso permanece em tratamento e está sendo acompanhado até sua conclusão.
Assaí
O motorista Renato Miguel, 48 anos, da Vila Medeiros (zona norte), conta que, em fevereiro, comprou uma carne seca no Assaí, com validade até 7 de agosto de 2019. No entanto, o leitor afirma que o produto estava estragado. “Fizemos a troca e, novamente, recebemos a carne danificada.”
Resposta
O Assaí lamenta o ocorrido e informa que entrou em contato com o cliente, por telefone, para auxiliá-lo no processo de troca da mercadoria, finalizado no último dia 29 de março, pelo fabricante do produto. “Trocaram”, disse o leitor.
Iamspe
O aposentado Roberto da Silva, 74 anos, de Santana de Parnaíba (Grande SP), diz que precisa fazer uma angioplastia e está, há quatros meses, esperando o Iamspe (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual) para fazer o procedimento. “Alegam não ter material para fazer a cirurgia.”
Resposta
O Iamspe (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual) informa, por meio de nota de sua assessoria de imprensa, que a ouvidoria está em contato com o paciente Roberto da Silva para agendar o procedimento.
Prefeitura
A recepcionista Maria Morato, 55 anos, da Aclimação (zona sul), afirma que uma árvore na calçada da rua Tenente Azevedo está trazendo prejuízos a ela e à vizinha. “As raízes invadiram as casas, a calçada está quebrada e quando chove as folhas entopem as calhas, inundando as duas casas.”
Resposta
Até a conclusão desta edição a prefeitura não havia respondido sobre o caso. Ao Agora a leitora disse que, além de todos os estragos relatados, está com o piso do seu quarto danificado. “O chão levantou. Dá para esconder uma criança.”