A psicóloga Clarice Fiore de Oliveira, 65 anos, de Moema (zona sul), afirma que, no dia 24 de janeiro, quebrou a perna e foi informada no hospital de que deveria ficar internada por 30 dias, esperando uma vaga para fazer uma cirurgia.
Como ela estava com a perna engessada, relata que preferiu voltar para casa e procurar a UBS (Unidade Básica de Saúde) Sigmund Freud para ser acompanhada. No entanto, a leitora reclama que, dois meses depois, continua com a perna engessada e sem previsão de quando será operada.
“Na ocasião, preferi dar a vaga de um leito de hospital para outra pessoa, uma vez que disseram que teria que aguardar por uma vaga. Não fazia o menor sentido ficar internada”, explica.
“Porém, é inaceitável eu ficar sem atendimento todo esse período. Sou uma cidadã que paga seus impostos. Peço a intervenção do Defesa do Cidadão, uma vez que não sei mais a quem recorrer”, queixa-se ao Agora.
“É um desrespeito sem tamanho com o paciente. Estou com dificuldades de locomoção, gasto com transporte para ir atrás da minha cirurgia e resolver a minha vida”, afirma a leitora.
Secretaria Municipal de Saúde
Tel.: (11) 3397-2000
Leitora passa por reavaliação
A Coordenadoria Regional de Saúde Sudeste esclarece que, no último dia 26, às 11h, a paciente compareceu à consulta de reavaliação com ortopedista, agendada no Pronto Socorro Augusto Gomes de Matos. Na ocasião, diz, a leitora passou por reavaliação do médico ortopedista, que fez encaminhamento do caso para tratamento cirúrgico.
A pasta diz ainda que a paciente foi transferida para um hospital na capital para continuar o seu tratamento.
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