Categorias ligadas ao transporte planejam participar de greve geral do dia 14
Metroviários e motoristas de ônibus devem fazer paralisação; CPTM decide hoje
Conteúdo restrito a assinantes e cadastrados
Você atingiu o limite de
5 reportagens
5 reportagens
por mês.
Tenha acesso ilimitado: Assine ou Já é assinante? Faça login
Os ônibus da capital paulista não deverão circular a partir da 0h do próximo dia 14 (sexta-feira), data em que ocorre a greve geral contra a reforma da Previdência. A informação foi confirmada pelo deputado Valdevan Noventa (PSC-SE), presidente do Sindicato dos Motoristas de São Paulo. "Não será por uma pauta específica da categoria, mas pela reforma, que atinge todos os trabalhadores de transporte em geral", afirmou o sindicalista.
Em assembleia realizada nesta quinta-feira (6), os metroviários também decidiram aderir à paralisação, de acordo com a assessoria de imprensa da categoria, em nota. "Nos juntaremos a milhões de trabalhadores e estudantes na luta em defesa da educação, contra a retirada de direitos, o desemprego e a reforma da Previdência." Ainda não se sabe, porém, quais linhas serão afetadas. Haverá assembleia nesta quinta-feira (13), às 18h30, no sindicato, para organização do movimento.
Nesta sexta (7) é a vez de os trabalhadores da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) decidirem se também farão a paralisação.
Trabalhadores em transportes criam frente
A CUT (Central Única dos Trabalhadores) informou que, nesta quarta-feira (5), foi lançada a FPM (Frente Parlamentar Mista dos Trabalhadores em Transportes), quando 500 dirigentes sindicais se reuniram no auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, para protestar contra a reforma proposta pelo governo Jair Bolsonaro (PSL).
Ainda de acordo com a CUT, no setor de transportes, há cinco milhões de trabalhadores assalariados, autônomos e informais, entre motoristas e áreas de apoio, que trabalham no transporte aéreo, marítimo, rodoviário e metroviário, de carga e de passageiros, urbano e no campo.