A dona de casa Marilu Fidelis da Silva Matos, 45 anos, de Mogi das Cruzes (Grande SP), conta que, em maio, seu marido fez um acordo de uma dívida com um escritório que presta serviços para o Santander. 

No entanto, a leitora relata que, no dia 10 de maio, ao tentar fazer um compra no débito, seu esposo foi informado de que a conta-salário havia sido bloqueada judicialmente. 

“É absurda essa situação, pois já tínhamos realizado um acordo. Temos até o comprovante de pagamento da segunda parcela”, diz.

“Não temos culpa se houve falta de comunicação entre a assessoria jurídica e o Santander. O pior é que o escritório se eximiu da culpa e o salário desapareceu da conta dele. É a nossa única renda. É um desrespeito com o consumidor”, queixa-se Marilu ao Agora.

“Nossa maior angústia é que todos se eximirem do fato e nenhuma informação nos é dada, muito menos um retratação”, afirma a leitora à reportagem. “Preciso da intervenção do Defesa do Cidadão para resolver o meu caso de maneira definitiva”, diz.

Santander diz que caso está na Justiça

O Santander informa, por meio de nota, que existe um ofício judicial direcionado a outro banco para que preste esclarecimentos ao juiz responsável pelo caso.

A empresa afirma ainda que, infelizmente, nessa etapa não tem gerência no processo e, por esse motivo, a cliente deverá aguardar conclusão do caso por meio dos autos do processo.

Outras reclamações

Banco do Brasil 

O aposentado Silberto Martins, 65 anos, de Osasco (Grande SP), reclama que o INSS deposita seu benefício no Banco do Brasil. “Querem que eu abra uma conta para poder transferir para qualquer banco.” 

Resposta 

O Banco do Brasil informa que o repasse do valor do benefício pelo INSS prevê o direcionamento para uma agência específica. O banco diz ainda que, para receber o benefício em outra instituição financeira, o beneficiário deve solicitar ao INSS.

Vivo 

O administrador de empresas João Raphael Ditommaso, 64 anos, da Vila Mariana (zona sul), reclama que a Vivo aumentou sua conta de celular em 25% sem avisar. “Não pedi e não quero esse reajuste. Isso é uma palhaçada. Ou a Vivo altera esse valor ou vou buscar outras operadoras”, afirma o leitor. 

Resposta

A Vivo informa, por meio de nota de sua assessoria de imprensa, que não foram encontradas irregularidades na cobrança do cliente João Raphael Ditommaso. A empresa afirma ainda que entrou em contato com o leitor para prestar os esclarecimentos necessários.

Uber 

A assessora Ana Carla Ribeiro de Freitas, conta que chamou um Uber próximo ao metrô Vila Madalena (zona oeste), mas o motorista iniciou e cancelou a corrida sem que tenha entrado no carro dele. “Pedi a devolução dos valores, mas a empresa diz que quem deve me devolver é o cartão.” 

Resposta 

A Uber afirma, em nota enviada por assessoria de imprensa, que o motorista não encontrou a leitora no local combinado e cancelou a viagem, gerando cobrança de R$ 11,20 e taxa de cancelamento de R$ 7. A Uber diz ainda que cobrou da cliente apenas o valor da taxa de cancelamento.

Bradesco

"Fui contemplado na oitava parcela de um consórcio de veículo do Bradesco e logo encontrei um carro cujo valor era o da carta. No caso, R$ 22 mil. Porém, sugeriram que eu desse um lance para que a transação fosse aceita. Só que eu fui sorteado e não deveria dar lance", diz Noel Almeida Santos, 58 anos

Resposta 

O Bradesco informa, por meio de sua assessoria de imprensa, que encaminhou correspondência para o cliente com as devidas explicações. (HV)