Descrição de chapéu Defesa do Cidadão

Cliente reclama de cobrança de R$ 3.500 do Itaú

Leitora afirma que dívida de R$ 500 subiu para R$ 4.000 e pede negociação; veja outras queixas

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São Paulo

Sílvia Izabelly Leite, 30 anos, de Cidade Ademar (zona sul), conta que, na manhã do dia 16 de setembro, atendeu uma ligação da financeira do Itaú. 

Segundo ela, o funcionário teria cobrado uma dívida de R$ 4.000. Sem ter dinheiro para pagar, ela tentou argumentar com o rapaz do outro lado da linha, em vão. “Falei para ele que estou desempregada há seis anos e sem condições de pagar a dívida. Ele nem deixou eu terminar a conversa. Me chamou de irresponsável e mentirosa”, diz. 

Em 2009, ela emprestou R$ 500 da financeira. Os anos se passaram e a dona de casa não conseguiu arcar com o pagamento. “Devia R$ 500 e, agora, está em R$ 4.000. Não tenho de onde tirar esse dinheiro.”

A leitora diz que o funcionário do teleatendimento teria zombado da situação.  “Ele me humilhou. Pediu para eu arrumar um jeito para pagar e esquecer as desculpas esfarrapadas”, lembra. “Tenho consciência de que preciso pagar a dívida, mas preciso negociar.”

Banco afirma que tomará providências 

O Itaú Unibanco afirma compreender a insatisfação da cliente e pediu desculpas pelo atendimento prestado a ela. Disse, ainda, que o banco não compactua com qualquer ato de desrespeito aos clientes e esclarece que o escritório responsável foi acionado para que sejam tomadas as medidas necessárias em relação ao ocorrido.

Outras reclamações 

Safra 

O analista de sistemas Sílvio Garcez, 35 anos, de Praia Grande (71 km de SP), comprou um carro financiado pelo banco Safra e afirma que, desde abril, está solicitando o boleto para realizar a quitação do veículo. No entanto, ele reclama que a instituição não envia o documento. 


Resposta 

O Safra diz que consta apenas um contato do cliente, em 22 de agosto, quando solicitou o cálculo para liquidação, mas discordou do valor. O banco diz que enviará o boleto, caso seja do interesse do cliente.

Vivo 

O agente rodoviário Renato Tadeu Nunes Fonseca, 47 anos, de Presidente Prudente (558 km de SP), afirma que a Vivo cortou sua linha telefônica. Fonseca diz que chegou a renegociar uma dívida de R$ 379. “Combinei que eu daria uma entrada de R$ 67,50 mais cinco parcelas de R$ 54. Paguei a primeira, conforme o combinado. E, dias depois, eles cortam a internet e o telefone fixo.”


Resposta

A Vivo informa que entrou em contato com o leitor e que está ciente das tratativas realizadas. Fonseca afirma que o telefone fixo voltou a funcionar, mas a internet ainda não. 


Nike 

Affonso Celso Costa Junior, do Tucuruvi (zona norte), 46 anos, afirma que, em 21 de junho, comprou uma camiseta no site da Nike. O  leitor diz que assim que recebeu o produto solicitou a  troca, pois ficou grande. “Fiz todo o procedimento, mas não recebi nenhum email de contato com as instruções. Entrei em contato com o chat pelo site e fui informado de que as trocas estavam suspensas e só poderiam fazer o cancelamento. Agora, alegam que há um problema de cadastro e não resolvem.” 


Resposta 

Até a conclusão desta edição, a Nike não havia se manifestado sobre o assunto.

Nextel

Tenho uma linha de celular pós-paga da Nextel, mas o sinal está muito ruim. As pessoas reclamam que não conseguem me ligar. Quando eu telefono, ou não há sinal ou é fraco. A internet também é ruim. É absurdo. Sidney Drummond Nunes, 69 anos


Resposta

A Nextel informa, por meio de sua assessoria de imprensa, que tomou as devidas providências e prestou esclarecimentos ao consumidor. Em novo contato com o Agora, o leitor disse que solicitará a portabilidade do serviço. 

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