Dona de casa espera pensão por morte
Mesmo após confirmação de concessão do benefício, em 2018, leitora de 78 anos diz que INSS ainda não fez pagamentos
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A dona de casa Odesia Maria da Conceição Silva, 78 anos, diz que espera pela concessão da pensão por morte pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
“Meu esposo faleceu em 2014, ano em que dei entrada no pedido. Mas só em 2018, depois de entrar com vários recursos, consegui a concessão do benefício. Só que o INSS ainda não fez nenhum pagamento.”
Ela diz que, também em 2018, abriu mão de um benefício assistencial que recebia (voltado a pessoas que não têm condições de se sustentar, como idosos e portadores de deficiência), na tentativa de agilizar a concessão da pensão por morte do marido.
Odesia, que mora sozinha e faz tratamento de saúde por úlceras nas pernas, precisa da ajuda financeira da filha Olívia Maria Cecco Silva.
“Ela passa num posto de saúde próximo de casa, mas o tratamento não é inteiramente gratuito. Precisamos arcar com alguns remédios e curativos”, afirma.
A idosa diz que já fez reclamação junto à Ouvidoria do INSS, mas que o único retorno dado é o de que “o processo foi encaminhado para o programa de benefícios, criado para dar agilidade nas análises”.
“E se ela não tivesse ninguém para ajudá-la? É um descaso”, diz a filha Olívia.
INSS diz ter concedido benefício
Em nota, o INSS informa que a pensão por morte da leitora foi concedida em 26 de dezembro de 2019, com data de pagamento retroativa a 13 de março de 2018.
“O benefício foi solicitado em 2018. Quando o requerimento de pensão por morte ultrapassa os 90 dias após o óbito do instituidor, o benefício retroage até a data da solicitação.”
O INSS diz que o andamento pode ser acompanhado pelo site gov.br/meuinss ou pelo telefone 135.