Com coronavírus, Prefeitura de São Paulo libera trabalho de casa para servidores acima de 60 anos
Funcionários públicos do grupo de risco devem ficar em casa; trabalhadores mais novos vão trabalhar em regime de revezamento
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O prefeito Bruno Covas (PSDB) determinou o trabalho de casa, por meio de home office, para os servidores públicos da capital acima de 60 anos e para os que estejam no grupo de risco. As medidas têm como objetivo conter o avanço do coronavírus na capital.
Estão no grupo de risco, segundo Covas, as servidoras grávidas e as que amamentam, além dos servidores de qualquer idade que tenham doenças que diminuem a imunidade, incluindo trabalhadores em tratamento contra o câncer, entre outros.
As declarações foram dadas nesta segunda-feira (16), em entrevista ao programa "Brasil Urgente". Segundo ele, os mais novos (e que não estão em grupo de risco) vão trabalhar em regime de revezamento. "Os mais novos vão trabalhar em horário reduzido. Não vai ter mais atendimento presencial", informou.
As medidas, porém, não se aplicam aos servidores da área da saúde e da segurança pública, que são consideradas essenciais. Para auxiliar estes trabalhadores, a prefeitura disponibilizará os atendimentos nas creches aos filhos menores que já estão matriculados.
De acordo com o prefeito, a Prodam (empresa de tecnologia da prefeitura paulista) já está com os sistemas adaptados e com a determinação para que os servidores possam trabalhar de casa.
"A Prodam já está com a determinação para que as pessoas possam continuar a trabalhar dentro de casa, criando links para que essas pessoas possam estar ligadas diretamente com a prefeitura", disse ele.
No Estado de São Paulo
Desde a semana passada, o governador João Doria (PSDB) tem tomado medidas para conter o avanço do coronavírus no estado. Nesta terça, Doria determinou que os funcionários públicos estaduais que tenham direito devem tirar férias imediatas.
Na última sexta-feira, ele também determinou o fechamento das escolas públicas, de ensino básico, aos poucos até sexta-feira (20). A partir do dia 23, as unidades serão totalmente fechadas.
As medidas de proteção aos servidores paulistas, tanto do estado quanto da capital, estavam sendo cobradas pelos sindicatos de funcionários públicos há algum tempo. Na semana passada, as entidades reforçaram suas solicitações. Muitos sindicatos ameaçavam ir à Justiça.