Consumidor quer receber grana de viagem cancelada
Leitor afirma que ficou sem passeio de lua de mel, mas continua pagando parcelas
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O gestor de contas Leandro Abreu, 39 anos, da Vila Carrão (zona leste), conta que comprou um pacote com passagens aéreas mais hospedagem na Submarino Viagens, por R$ 3.200 em 12 vezes. Porém, por causa da pandemia da Covid-19, a viagem de lua de mel para Buenos Aires, na Argentina, marcada para 30 de março, precisou ser cancelada. Ele reclama que ainda não conseguiu receber o reembolso.
“Já contatei as empresas de transporte e de hotelaria, ambas sinalizaram que farão os reembolsos. Portanto, não entendo a dificuldade da Submarino em realizar o estorno”, diz.
Abreu afirma que, ao ligar para a empresa, sempre dizem que darão um retorno em 15 dias úteis. “Diante da nossa insistência para uma resolução, os atendentes passaram a derrubar as ligações e nos tratar de forma até hostil”, afirma.
Ele diz que não recebe um prazo para a resolução. “Não podemos esperar eternamente. Continuamos pagamos as prestações de uma viagem que não aconteceu.”
Ele teme que, além de ficar sem viagem de lua de mel, ainda vá perder a grana investida. “É um descaso.”
Submarino devolverá valores
A Submarino Viagens esclarece que, devido à pandemia de Covid-19, nos destinos há restrições ao funcionamento de hotéis, serviços turísticos e atrações e as companhias aéreas estão cancelando voos e reduzindo a oferta de assentos. Assim, com base nas medidas provisórias 948 e 925 e TAC das aéreas, a empresa prosseguirá com o atendimento à solicitação. O prazo de reembolso das passagens será de 12 meses a contar a data do voo original. O prazo do estorno do hotel e do receptivo é 31 de dezembro de 2021. O cancelamento das parcelas futuras será imediato.