A professora aposentada Angela Maria Balogh Redondo, 65 anos, de Suzano (Grande SP), conta que, no dia 7 de julho, comprou três camas de solteiro (colchão e box) e um box de casal na Copel Colchões, com previsão de entrega em até 15 dias úteis, mas ela reclama que, até hoje, não recebeu nenhum dos itens.

Angela afirma que pagou cerca de R$ 2.500 pelos produtos. “Os três cheques que dei já foram descontados, o último na terça-feira (8). Ou seja, paguei, mas, até o momento, não recebi nada.”

Segundo a leitora, a empresa mudou a data de entrega três vezes e, na última, a promessa era entregar no dia 5 de setembro, o que também não ocorreu.

“Falaram que eu receberia no dia 5 desde que eu trocasse por um modelo de box inferior ao comprado e escolhido na loja física. Mesmo contrariada, aceitei, mas, mesmo assim, a promessa de entregar até agora não foi cumprida”, queixa-se à reportagem.

A aposentada conta que entrou em contato com a central de atendimento por telefone, pelas redes sociais, mandou emails e esteve na loja física. No entanto, ela reclama que não foi atendida por nenhum meio.

“Deram uma previsão para o fim do mês. O fato é que, por acreditar no prazo dado pela empresa, nos desfizemos de nossa antiga cama e, desde então, estamos dormindo em um colchão no chão. É um desrespeito o que estão fazendo conosco”, afirma a leitora. “Peço a intervenção do Defesa do Cidadão para que essa situação seja resolvida de forma definitiva.”

Entrega será feita no dia 16

A Copel informa que, devido aos fortes impactos causados pela Covid-19, muitas empresas tiveram que reduzir o quadro de funcionários para sobreviver e fazer um rodízio de turnos trabalhados, tudo para minimizar o risco de contágio.

A empresa cita também escassez de matéria-prima para a produção de diversos produtos, como colchão e suportes. A Copel diz que está trabalhando para minimizar tais impactos e que entrou em contato com a cliente, antecipando a entrega para o dia 16 de setembro.