A assistente administrativa Tamires França do Carmo, 31 anos, de São Bernardo do Campo (ABC), conta que sua mãe tem um convênio médico Biovida, mas reclama que ela não está sendo atendida como esperado.

A leitora relata que a mãe foi diagnosticada com um câncer maligno no pulmão quando já era cliente do plano de saúde.

“Ela é conveniada desde junho do ano passado, mas para realizar a biópsia que diagnosticou o tumor ela só conseguiu depois de um ano. Não conseguimos marcar um oncologista facilmente. Sempre tem uma desculpa. Ficam protelando para marcar, pedem para ligar nos consultórios conveniados, porém não existe a especialidade”, queixa-se Tamires à reportagem.

“Não podemos esperar. Com essa doença não se brinca. É muito sério. Quando realizamos o contrato do convênio, acreditávamos que teríamos um tratamento melhor, mas infelizmente isso não está acontecendo.”

Tamires afirma que, após muita insistência, foram agendadas três cirurgias para a retirada do tumor, mas, depois, duas foram canceladas por causa da pandemia. “Na terceira vez minha mãe chegou a ser preparada e, na última hora, foi informada de que seria necessário cancelar porque não havia oxigênio suficiente no hospital. É algo tão absurdo que fico sem palavras”, reclama a leitora ao Defesa do Cidadão.

“Minha mãe está com depressão e estamos desesperados. É muito triste. Ela paga as mensalidades do convênio em dia. Isso não é justo. É pouco caso da Biovida”, diz a assistente.

Hospital realiza procedimento

A Biovida informa que a paciente Maria das Graças, acompanhada pela equipe de cirurgia torácica do prestador de serviços Hospital Santa Clara, foi internada no dia 20 de novembro e submetida à cirurgia de lobectomia em pulmão direito no dia 21 de novembro, procedimento sem intercorrência, conforme relatório médico.

Em novo contato com o Agora, a leitora confirmou a informação. “Finalmente ela passou por uma cirurgia. Agradeço pelo apoio do Defesa do Cidadão”, afirmou.