O vigilante João Batista de Oliveira, 54 anos, de Santana (zona norte), conta que, há quatro meses, a Regional de Santana/Tucuruvi iniciou uma obra de alargamento de calçada na rua Amaral Gama, onde mora. No entanto, ele reclama que não sinalizaram o local como deveria ser feito. Oliveira afirma que, no dia 25 de outubro, enquanto voltava de moto para casa, acabou se acidentando.

“Era por volta das 20h30 e não vi a calçada, que foi alargada. Minha sorte é que eu ainda consegui jogar a moto para um lado e me desvencilhei, machuquei a clavícula, mas poderia ter sido ainda pior. Poderia ter caído de frente e ter batido a cabeça”, diz ao Agora.

O leitor relata que a calçada foi alargada. “Eles aumentaram para o meio da rua. Como não tinha sinalização não vi nada. Estou todo dolorido e ainda fiquei com prejuízo na moto”, queixa-se à reportagem.

O vigilante diz ainda que tentou registrar reclamações na central de atendimento da Prefeitura de São Paulo, mas não adiantou.

“Ligo, mas não sou atendido. Desisti de tentar. É muita burocracia para não resolverem nada. Outras pessoas também já caíram no mesmo lugar. Será que vão esperar que ocorra algo ainda mais grave?”, questiona ele. “Como eles fazem uma obra dessas e não fazem um estudo do que pode ocorrer? Sinceramente eu não consigo entender”, afirma o vigilante.

“Peço a intervenção do Defesa do Cidadão para que a prefeitura possa tomar as devidas providências e pelo menos sinalizar devidamente. Pago os meus impostos e exijo uma solução.”

Prefeitura realizará serviço

A Prefeitura de São Paulo informa que em outubro, no local, foram realizadas obras do Programa Áreas Calmas. A Secretaria Municipal de Mobilidade e Transporte diz que, além do alargamento das calçadas, o programa realizado em Santana conta com implantação de faixas de travessia de pedestres, inclusive elevada, melhorias de iluminação, e intervenções no sistema viário que induzam à redução da velocidade máxima dos automóveis. A sinalização citada pelo leitor será finalizada nos próximos dias.