O funcionário público Ricardo Dias dos Reis, 55 anos, conta que, em meados de 2016, fez uma cirurgia de hérnia inguinal bilateral pelo Iamspe (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual).

Porém, diz o leitor, houve rejeição do procedimento no lado direito e foi necessária uma nova cirurgia. Agora, afirma, também não houve aceitação no lado esquerdo. “Não consigo agendar o procedimento.”

O morador de São Miguel Paulista (zona leste) relata que passou em consulta e fez todos os exames pré-operatórios solicitados pelo médico, mas, no retorno, foi informado de que a cirurgia não poderia ser realizada, uma vez que está sendo considerada eletiva durante a pandemia.

Reis afirma que entrou em contato com a ouvidoria do Iamspe e a consulta foi remarcada com outro médico. “Contudo, mesmo constatando a necessidade da cirurgia, o médico reafirmou que a cirurgia não seria feita por causa de decreto do estado”, queixa-se o leitor ao Agora.

O funcionário público conta que passou em consulta particular com um outro profissional.
“Gastei o que não tenho. O médico deu um laudo atestando a necessidade da cirurgia. Preciso que o Hospital do Servidor realize a cirurgia, pois não tenho plano de saúde”, diz ele.

“Pago há muitos anos o Iamspe, mas, infelizmente, quando a gente precisa não recebemos o respaldo necessário. Não tenho condições financeiras de arcar com tal cirurgia em hospital particular”, reclama.

Hospital realizará avaliação

O Iamspe (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual) informa, por meio de nota de sua assessoria de imprensa, que fez contato com o paciente informando-o que terá o seu caso avaliado no pronto-socorro do Hospital do Servidor Público Estadual.

Em novo contato com o Agora, o leitor Ricardo Dias dos Reis confirmou a ligação do instituto. “Irei hoje no Servidor. Não falaram se será uma consulta, mas espero que a cirurgia seja autorizada”, disse o funcionário público.