O biólogo Marcos Fernandes Carvalho, 45 anos, afirma que, ao receber a conta de água, com vencimento em março, tomou um susto. Isso porque, explica, a média de consumo em sua casa é de R$ 50, mas a fatura chegou no total de R$ 1.339,61.
Ele diz que não utilizou água a mais que o habitual e não entende a cobrança com valor exorbitante.
Morador do Butantã (zona oeste), o biólogo conta que registrou inúmeras reclamações na central de atendimento da Sabesp, porém não adiantou, pois o caso continua sem solução.
O leitor solicita a visita de um técnico da Sabesp para analisar o que está acontecendo em seu imóvel e corrija o valor cobrado.
Carvalho pede que a concessionária tome providências o mais breve possível. “Não paguei a conta porque discordo do que estão fazendo. No entanto, tenho receio de que cortem o abastecimento de água da minha casa. É um absurdo um cliente passar por uma situação como essa. Ficamos de mãos atadas. Além do mais a Sabesp não dá respaldo ao consumidor. Tenho convicção de que não consumi esse valor. Aliás, se tivesse pago um valor parecido em outro mês ou utilizado mesmo a água não reclamaria, mas não podemos aceitar uma situação como essa”, afirma à reportagem.
O biólogo diz aguardar uma vistoria técnica para análise do hidrômetro. “Quero que resolvam o meu caso e, consequentemente, façam a devolução do dinheiro que paguei a mais. Não posso ficar no prejuízo”, queixa-se o leitor ao Defesa do Cidadão.
Concessionária revisa fatura
A Sabesp informa, por meio de sua assessoria, que realizou vistoria e constatou que havia vazamento interno no imóvel, cujo reparo é de responsabilidade do morador.
A companhia diz ainda que revisou a conta e comunicou as devidas orientações ao cliente, que concordou com as tratativas.
Em novo contato com o Agora, o leitor confirmou a informação. “Vou pagar R$ 50 na conta de março e fiz o conserto para cessar o vazamento.”
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