A arquiteta Gabriela Roberta Inácio, 26 anos, de Santo André (ABC), iria realizar a viagem dos sonhos em novembro do ano passado ao lado do marido, mãe, sogra e tias.
A bordo de um navio de cruzeiro, o grupo de oito pessoas navegaria pela costa brasileira. Para alguns dos passageiros, inclusive, seria a primeira viagem de toda a vida, porém, por causa da pandemia da Covid-19, o passeio foi cancelado.
Segundo a leitora, até hoje, mais de um ano após a compra e meses depois do cancelamento, ela não recebeu nenhum tipo de atendimento por parte da Decolar, empresa onde comprou as passagens, e teme ficar com um prejuízo de cerca de R$ 15 mil.
Gabriela conta que, ao ficar sabendo do começo da pandemia, entrou em contato com a empresa e pediu o cancelamento das oito passagens, já que a maioria das pessoas que iria ao passeio pertencia ao grupo de risco e temiam se contaminar com o coronavírus se fossem viajar. Na época, o cruzeiro ainda aconteceria. Depois, também foi cancelado com o agravamento da pandemia pelo país.
“A Decolar disse que estava resolvendo esse tipo de questão de acordo com o mês de viagem de cada cliente e que eu poderia ficar tranquila, que em novembro, mês do nosso passeio, eles entrariam em contato comigo. No entanto, não foi o que aconteceu”, queixa-se a arquiteta à reportagem. “Estou bem frustrada. Já perdi meses tentando descobrir quando receberei meu dinheiro. Pelo jeito ele não será devolvido”, diz.
Decolar dará créditos para leitora
A Decolar informa que gerou um crédito no valor das oito passagens para a remarcação de uma futura viagem de cruzeiro.
Em novo contato, a leitora confirmou a informação e agradeceu a intervenção do Defesa do Cidadão.
“Graças a vocês consegui ser atendida. Não vão devolver o dinheiro, mas, pelo menos, ele não será perdido e poderemos realizar nossa viagem dos sonhos quando a pandemia acabar”, diz ela.
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