Pensionista reclama de prova de vida do INSS
Idosa já havia cumprido exigências em 2020 e, agora, teme bloqueio do benefício
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A pensionista Jacyra Chaves, 87 anos, queixa-se de ter recebido comunicado para a prova de vida do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), mesmo após entregar documentação extensa no final de 2020.
“Depois de receber uma convocação por carta em dezembro, fui até a agência no dia e hora marcados, levei mais de 40 documentos exigidos. Gastei mais de R$ 600 só nas cópias”, reclama a segurada ao Agora.
Na ocasião, a idosa diz que o procedimento estava descrito como “cumprimento de exigências”, sem relação com a prova de vida. Após entregar a papelada, o status no Meu INSS mudou para “análise concluída”.
No início de abril, no entanto, recebeu um aviso do INSS de que era necessária a realização de prova de vida.
“Em plena pandemia e na minha idade, como que pedem para eu fazer a fé de vida, sendo que estive presencialmente na agência há poucos meses?”, questiona.
“Tanto no 135 quanto no Meu INSS não conseguem dar nenhuma informação. Tenho medo de cortarem o benefício e fico dias sem dormir, de tanta preocupação. Recebo o benefício há quase 30 anos e nunca tinha passado por isso.”
Os procedimentos descritos pela pensionista são diferentes. Um deles, de cumprimento de exigências, é novidade neste caso.
Já a prova de vida é feita todo ano. Na pandemia, no entanto, o INSS flexibilizou a exigência e, atualmente, quem não fizer o procedimento não terá o benefício bloqueado por enquanto.
O retorno do recadastramento anual está previsto para maio e haverá um calendário especial para isso.
Segurada é dispensada de procedimento
Em nota, o INSS esclarece que a segurada compareceu a uma agência em dezembro de 2020, para apresentação de documentos pedidos pelo instituto, devido ao procedimento de atualização cadastral que vem sendo solicitado a beneficiários que possuem cadastros inconsistentes ou incompletos.
“Devido a esse comparecimento, o INSS já atualizou a prova de vida da senhora Jacyra. Não houve qualquer bloqueio por falta de prova de vida e os pagamentos vêm ocorrendo de forma regular”, diz o órgão.