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Decolar demora para reembolsar passagens

Empreiteiro diz que viagem foi cancelada em 2020 e, desde então, aguarda estorno

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Juca Guimarães
São Paulo

O empreiteiro Fábio Augusto Movio, 44 anos, tem uma empresa de obras com sede em Londrina, no Paraná, e ele conta que comprou passagens aéreas para que três funcionários da empresa fossem até Recife, em Pernambuco, para trabalhar em uma obra.

Os três funcionários foram em fevereiro do ano passado e a volta deles estava programada para maio.
“Com a pandemia, as passagens de volta foram suspensas. Tentei alterar várias vezes pelo site da Decolar, mas nunca conseguia. Ficaram enrolando, falavam que estavam analisando e nada.”

O leitor afirma que precisou alugar um carro para que eles pudessem retornar. “Paguei mais R$ 1.200 com a locação do veículo e alimentação. Fora que tiveram que viajar mais de 3.217 quilômetros, 45 horas de carro, sendo que comprei a viagem de avião para o conforto deles”, diz o leitor.

Fábio Augusto Movio reclama de atendimento da Decolar - Arquivo pessoal

Movio relata que tenta uma solução desde março de 2020, quando começou a pandemia, mas a primeira resposta que recebeu com orientações sobre o caso foi em setembro.

“Disseram, por email, que reembolsarão R$ 2.839,59, porém, dentro de um prazo de até um ano. É muito tempo”, reclama ao Agora.

Para tentar receber o valor das passagens dos voos que foram cancelados, não por culpa dele ou dos funcionários, mas sim pela pandemia, Movio tentou contato com a empresa, porém reclama que não consegue ser atendido.

O leitor diz estar cansado da falta de providência da Decolar. “Quero o meu dinheiro de volta.”

Devolução será feita em 1 ano

A Decolar informa, por meio de nota de sua assessoria de imprensa que a devolução será feita em um ano. A empresa diz ainda que a passagem aérea está cancelada, com reembolso em até 12 meses, conforme a lei 14.034/2020.

A Decolar afirma estar à disposição para prestar os devidos esclarecimentos.

Em novo contato com o Agora, o leitor confirmou a informação da empresa. “Mantiveram o mesmo prazo. É um desrespeito com o consumidor”, queixa-se.

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