Em fevereiro deste ano, em plena pandemia de Covid-19, o Itaú bloqueou o pagamento da pensão da professora Eda Luzia Emrich Mello, 83 anos.
A filha e curadora da pensionista, Ana Cristina Emrich Melo, 51 anos, relata que entrou em contato com o banco e com o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) para tentar entender o que tinha acontecido.
A leitora diz que esteve pessoalmente várias vezes nas agências do Itaú e na do INSS. “O problema é do Itaú, não do instituto.”
Ana Cristina conta que, em fevereiro, foi à agência do Itaú para fazer a prova de vida de sua mãe, mas foi informada pela gerente de que não poderia, uma vez que o CPF de Ana não constava no benefício da mãe.
“Achei absurdo, pois sou a curadora dela, mas segui a orientação da funcionária do banco e meus dados foram incluídos no cadastro do banco. Conclusão: deu uma inconsistência no benefício porque no sistema do Itaú constam os dois CPFs para a pensão da minha mãe e, agora, não querem fazer o pagamento”, diz.
Mesmo com a informação sobre o motivo do corte de pagamento, desde então Ana Cristina está tentando resolver o problema, sem solução.
A pensão era paga normalmente desde o final de 2016. Atualmente, por causa da saúde debilitada pela idade, ela vive sob cuidados médicos em uma casa de repouso, que é paga, em parte, com o valor da pensão.
Cansada de esperar por uma solução, Ana decidiu contratar uma advogada para tentar desbloquear o pagamento da pensão.
Banco presta esclarecimentos
O Itaú Unibanco informa que entrou em contato com a filha e curadora da cliente, e apresentou esclarecimentos e opções para a normalização do recebimento do benefício. O banco diz ainda que está à disposição da cliente pelo telefone 0800-5700011.
O INSS afirma que o pedido foi encaminhado para o setor técnico para ser analisado.
Ao Agora a leitora confirmou o contato do banco. “O Itaú disse que regularizará a situação. Aguardarei”, disse.
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