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Descrição de chapéu Defesa do Cidadão

Chip ilimitado da Claro cobra ligação após 6 minutos, diz cliente

Consumidor reclama que informação não estava clara na propaganda feita pela empresa

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Yara Ferraz
São Paulo

O empreendedor Severino Fernandes de Lima, 53 anos, fez a compra de um chip de celular da operadora Claro e optou pela escolha de serviço que oferecia ligações ilimitadas a um valor de R$ 1,99 ao dia. Mas, para a surpresa do morador do Parque Mandaqui (zona norte), o pacote só era válido para até seis minutos de conversa.

“Comprei o chip e escolhi o pacote de serviços pré-pagos a R$ 1,99 ao dia, que oferece internet, WhatsApp e ligações ilimitadas. Mas constatei que de ilimitados os serviços só têm o desconto do saldo total das recargas”, diz ao Agora.

Segundo ele, ao usar o telefone para uma ligação, teve o valor total da recarga de R$ 30, que havia sido feita há pouco, descontado.

O corretor de imóveis Luciano Aparecido da Conceição, 53 anos, de Guarulhos (Grande SP), solicitou o aumento a velocidade de seu plano de internet da Claro, passando de 30 para 240 Megabytes, no valor de R$ 99,99. No entanto, na prática, além da velocidade não ultrapassar os 60 Megabytes, a operadora enviou uma fatura no valor de R$ 466, sendo que o correto seria R$ 214 pelo combo. Depois do auxilio da Defesa do Cidadão, a Claro corrigiu o problema.. Arquivo pessoal/

O zelador Francisco Carlos de Barros, 55 anos, conta que, no dia 14 de janeiro, a Vivo desligou sua linha de telefone fixo sem a sua autorização e até março a situação persistia. Outro problema foi que a operadora trocou o plano de telefone sem enviar qualquer notificação prévia. Após contato do Agora, a Vivo explicou que a fatura foi cancelada mas, por erro sistêmico, o valor permaneceu pendente. Porém, o débito foi cancelado novamente.. Arquivo pessoal/

O engenheiro Danilo Lencioni Machado, 42 anos, conta que, no ano passado, solicitou a portabilidade de quatro linhas móveis de sua antiga operadora para a Vivo e reclamou que, além de a operadora não ter atendido seu pedido, estava cobrando pelo serviço que nunca foi prestado. Depois de contato da Defesa do Cidadão, a Vivo identificou que o pedido de portabilidade havia sido cancelado e resolveu a questão das faturas enviadas.. Arquivo pessoal/

O analista de sistemas Ernesto Dias Júnior, 69 anos, de Santo André (ABC), solicitou a Vivo, no dia 4 de dezembro do ano passado, a transferência de endereço de sua internet para outra casa na mesma rua. Porém, o serviço foi cortado e estava sendo cobrado em duplicidade. Após contato do Agora, Vivo afirmou que as cobranças emitidas em duplicidade foram canceladas, sendo mantidas apenas as faturas do serviço ativo.. Arquivo pessoal/

Lima conta que tentou entrar em contato com a empresa. Porém, mesmo depois de ficar muito tempo esperando até conseguir gerar um número de protocolo, não conseguiu resolver a situação. “Fui informado que o conceito de ilimitado deles é seis minutos. Passou disso, você paga. Foi feita uma ligação que passou desse tempo e eles consumiram toda a recarga.”

O leitor também reclama do atendimento e da atitude da empresa. “A partir do momento em que colocam um limite e continuam fazendo uma propaganda de que é ilimitado, não é o correto. Isso induz o consumidor ao erro. Não tem outra definição”, afirma.

Ele optou por procurar a ajuda do Agora. “Gostaria de ter meus créditos de volta, uma vez que não fui informado sobre essa condição de tempo de ligação.”

Empresa faz contato com leitor

A Claro informa que entrou em contato e realizou os esclarecimentos necessários. “A justificativa é de que está no site, mas isso deveria estar especificado. Não é só pelo valor de R$ 30, mas muitos são enganados”, diz o leitor.

Especialista em defesa do consumidor, o advogado Jairo Guimarães afirmou que, se a publicidade não é clara, vai contra o Código de Defesa do Consumidor e o caminho é um registro na Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), mesmo que o valor envolvido seja pequeno.

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