Leitor diz que pai doente fica sem consulta em Mauá
Servidor público afirma que plano de saúde da Santa Casa não tem agenda
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Para o servidor público estadual Adriano Figueiredo Correia, 40 anos, morador de Santo André (ABC), a marcação de uma consulta para o pai, que estava com uma pneumonia, acabou se convertendo em um grande desgaste. Mesmo com o encaminhamento médico para um pneumologista, ele teve dificuldades para conseguir o agendamento na Santa Casa de Mauá.
De acordo com o leitor, o pai de 73 anos precisou ser levado ao pronto-socorro da unidade porque estava com dificuldades para respirar, tosse forte persistente e fadiga. Antes disso, ele já tinha sido socorrido duas vezes, medicado e liberado.
“Ele estava com pneumonia. A médica plantonista indicou a necessidade de ele passar com um especialista, além de precisar fazer um exame chamado prova de função pulmonar”, conta.
Porém o problema é que a família não conseguia marcar a consulta. “Não havia agenda, a gente insistia e diziam para ir pessoalmente ou ligar de novo para tentar encaixe. Cada dia, eles dão uma desculpa diferente. É desesperador”, relata.
Para tentar resolver o problema, houve tentativa de contato com a ouvidoria da Santa Casa, mas sem sucesso de conseguir falar com alguém para resolver o caso.
“É um convênio que a gente paga para os meus pais e não é barato. O valor é de R$ 1.100 para os dois. O triste é que, buscando, verifiquei que há diversas reclamações com demandas semelhantes”, desabafa.
O leitor diz que procurou o Defesa do Cidadão para ajudar na resolução da marcação da consulta. “É desolador ver meu pai sucumbir diante das dificuldades impostas pelas operadoras de saúde."
Hospital agenda e faz o atendimento
A Santa Casa de Mauá informou que a consulta com o pneumologista havia sido agendada. A unidade disse ainda que está sempre à disposição para atender seus pacientes.
Em novo contato, o leitor confirmou a informação e disse que o pai passou pelo atendimento médico.
“O quadro ainda exige bastante atenção, mas, agora que ele passou por especialista, foi encaminhado para fazer exames e está mais controlado. Sei que isso aconteceu só por causa do apoio do Defesa.”
Segundo ele, a intervenção do Agora foi essencial. “Tentamos marcar a consulta por três dias e só depois que acionei o jornal obtive retorno. Todo o processo demorou cerca de dez dias.”