Descrição de chapéu INSS

Viúva aguarda concessão de pensão por morte há um ano

Pedido de pensão por morte foi negado e leitora entrou com recurso em outubro

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Flavia Kurotori
São Paulo

A leitora Nilda Vieira Ferrari, 74 anos, de São Bernardo do Campo (ABC), aguarda há um ano pela concessão da pensão por morte pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Ela conta que solicitou o benefício em setembro do ano passado, quando o marido, que era aposentado, morreu.

“Meu marido contribuiu durante muitos anos e vivíamos com a sua e a minha aposentadorias, mas, hoje venho, enfrentando dificuldades para cumprir o pagamento das minhas despesas mensais”, conta Nilda.

A aposentada Nilda Vieira Ferrari reclama do descaso do INSS ao analisar seu pedido de pensão - Arquivo pessoal

Ela relata que, ainda em setembro do ano passado, o INSS pediu documentos complementares para a concessão do benefício, o que ela fez dentro do prazo. Em seguida, o pedido foi negado. “Eles [o INSS] alegaram não ter comprovação da união estável, sendo que apresentei a escritura pública feita por nós”, relata à reportagem.

Em outubro, ela entrou com recurso, porém, o processo está em análise. “É um descaso total com o ser humano. Já liguei várias vezes no INSS e não tive respostas. Com a minha idade e todo sofrimento pela perda do meu marido, eu não precisava passar por este constrangimento. Estou realmente precisando do dinheiro”, diz ela à reportagem do Agora.

Os segurados podem acumular aposentadoria e pensão ou duas pensões de regimes diferentes. Desde a reforma da Previdência, em 2019, aposentados que pedem uma pensão por morte sofrem um desconto no valor do menor benefício. O governo usa uma tabela com faixas do salário mínimo para aplicar os redutores no menor benefício.

Caso está na fila de julgamento

O INSS afirma, em nota de sua assessoria, que o recurso da aposentada foi enviado à Junta de Recursos da Previdência Social, órgão ligado ao Conselho de Recursos, que agendará uma data para julgamento. Segundo o instituto, o conselho é um órgão independente e os processos de recursos são analisados e incluídos em pauta de julgamento de acordo com a ordem cronológica de distribuição.

A segurada pode acompanhar como está o andamento pelo site ou aplicativo Meu INSS ou pelo telefone 135

Notícias relacionadas