Descrição de chapéu Zona Leste

Passarela feita para a Copa é vandalizada após reforma

Moradores do entorno do Itaquerão temem andar no local por causa dos assaltos

Conteúdo restrito a assinantes e cadastrados Você atingiu o limite de
por mês.

Tenha acesso ilimitado: Assine ou Já é assinante? Faça login

São Paulo

Antes mesmo de ter reforma concluída, a passarela que liga as ruas Boipeva e Doutor Luís Aires, em Artur Alvim (zona leste), já sofre com depredações e vandalismo. Na manhã desta sexta-feira (29), havia lixo no chão e 87 luminárias já haviam sido roubados. As obras foram iniciadas em dezembro de 2018.

O caminho, que foi construído em 2014 para facilitar o acesso de torcedores da Copa do Mundo à Arena Corinthians, é evitado pelos moradores da região por sensação de insegurança. “É muito perigoso, principalmente à noite”, diz Lígia Galves, 42 anos, que já foi assaltada duas vezes nas redondezas.

A mãe de Lígia, Neuza Prussiano, 69, mora na rua Boipeva há 50 anos e afirma que a violência no bairro aumentou desde que a passarela foi construída, há cerca de cinco anos. “Até a creche da minha neta já foi roubada.” Ela reclama ainda de consumo e venda de drogas.

Dados da SSP (Secretaria de Segurança Pública) mostram que o crime de roubo em Artur Alvim cresceu de 777 registros, em 2014, para 960 em 2018 _um aumento de mais de 23%. Houve, entretanto, um recuo no ano passado em relação a 2017, quando foram registradas 1.019 ocorrências, recorde da delegacia da região.

No restante do município, a tendência é de queda desde 2014, quando foram registrados 160 mil roubos. No ano passado, foram 136 mil, diminuição de 15%.

A Subprefeitura Penha disse que pediu aos órgãos de segurança intensificação de rondas na região. A SSP disse que realiza operações contra o tráfico constantemente e que o crime de roubo recuou 1% no primeiro bimestre do ano em relação a 2018.

Notícias relacionadas