Após água suja, cidades do ABC têm desabastecimento

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São Paulo

Primeiro, água suja e com mau cheiro. Agora, com torneiras totalmente secas. Essa é a nova realidade enfrentada pelos moradores e comerciantes de Santo André, São Bernardo do Campo e Diadema (ABC), municípios abastecidos pela Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo).

Márcia Santos, moradora de São Bernardo do Campo (ABC), está comprando água em galões - Rubens Cavallari/Folhapress
Aproximadamente 80 mil pessoas teriam sido afetadas, segundo a companhia _a população total atendida pela empresa no ABC é de 1,2 milhão de habitantes.

"Estamos sem água desde segunda-feira, inclusive, acabou nossa reserva na caixa. O resultado é roupa acumulada e louça na pia para lavar", diz a auxiliar de farmácia Aquidauana Nara Santos Novembrini, 31 anos, moradora no bairro Baeta Neves, em São Bernardo.

Ela afirma que antes de ser cortada, a água chegava sem pressão e com cor diferente.

A Sabesp justifica o excesso de chuvas no sistema Rio Grande, que integra a represa Billings, provocou a água barrenta. Por isso, a companhia diminuiu a vazão para o tratamento, o que provocou os cortes no fornecimento.

Preocupação

A dona de casa Maria Marcia dos Santos, 58, moradora no bairro Ferrazópolis, em São Bernardo, diz estar tomando "banho de gato" para economizar a água comprada em galões para os três netos. A situação na casa dela vem desde o domingo.

Com cerca de 13 mil moradores, o condomínio Parque Residencial Tiradentes, no bairro Santa Terezinha, em São Bernardo, também está sem água desde anteontem. "Se o problema persistir, os reservatórios não serão suficientes e teremos de comprar água de caminhão-pipa", diz o síndico geral Daniel Gonçalo da Silva, 66 anos.

Em Diadema, a água tem chegado somente depois das 23h na residência da dona de casa Gislaine Santos, 34. "Branca como neve pelo cloro", afirma ela.
 

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