Ciclovias da capital têm pintura apagada e buracos
Vigilante Agora flagrou desrespeito de motoristas, que param nas pistas de bikes
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As ciclovias da capital apresentam problemas de conservação que vão desde pintura desgastada a crateras no meio da via. Quem usa a bicicleta como meio de transporte precisa lidar ainda com o desrespeito de pedestres e motoristas, que invadem as faixas exclusivas.
O Vigilante Agora percorreu 20 ciclovias, distribuídas entre as cinco regiões da cidade, entre os dias 8 e 10 de abril. No percurso, constatou-se que poucas vias estão com a pintura em dia. Em várias delas, há trechos longos em que a tinta vermelha já desapareceu completamente.
Somente em três grandes avenidas, com pista para bicicletas no canteiro central, a pintura estava conservada. Havia, entretanto, outros problemas. Na avenida Paulista, um dos corredores mais movimentados da cidade, um cavalete da CET (Companhia de Engenharia e Tráfego) bloqueava a pista sentido Paraíso. Havia sinais de um acidente de carro no local.
Na avenida Braz Leme, em Santana (zona norte), havia fitas plásticas interditando um trecho de cerca de cinco metros da ciclovia. Na avenida Cruzeiro do Sul, uma cratera tomava metade da pista.
A situação era parecida na ciclovia sob o monotrilho da linha 15-prata, na av. Prof. Luiz Ignácio de Anhaia Mello (zona leste). Entre as estações Vila Tolstói e Vila União, um buraco interrompia o trânsito de ciclistas.
De todas as regiões, a pior situação foi encontrada na zona leste. Em frente à UBS Água Rasa, na rua Serra do Jairé, a ciclovia servia de estacionamento, e na rua Taquari, havia uma caçamba bloqueando os dois sentidos.
Na região central, as pistas para bicicletas têm buracos, rachaduras e remendos malfeitos. Na ciclovia em frente à prefeitura, no viaduto do Chá, a tinta vermelha está totalmente apagada.