Três suspeitos são mortos pela Rota após troca de tiros
Polícia Militar disse que o trio estaria fazendo arrastões na região de Moema
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Três suspeitos foram mortos em uma suposta troca de tiros com a Polícia Militar na madrugada desta terça-feira (2), na região da Vila Prudente (zona leste). Com mais esse caso, sobe para 14 o número de mortos pela PM, na capital e Grande São Paulo, nos últimos cinco dias.
Antes do tiroteio, segundo a PM, o trio estaria realizando arrastões na região de Moema (zona sul), que fica ao menos 12 quilômetros de distância do local onde os suspeitos foram baleados.
A PM afirmou ainda que, após os roubos em Moema, os acusados fugiram em um GM Vectra preto. A perseguição durou até o veículo se deparar com um carro da Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar), perto do viaduto Capitão Pacheco e Chaves, já na Vila Prudente.
Segundo boletim de ocorrência, o carro dos bandidos teria batido em uma mureta, momento em que teriam desembarcado, dando início a uma primeira suposta troca de tiros. Dois suspeitos foram baleados e, segundo a PM, encaminhados para o pronto-socorro de Heliópolis, onde morreram.
A PM disse ainda que o terceiro suspeito fugiu a pé, sendo localizado por uma equipe da Força Tática na avenida Presidente Wilson. Ainda segundo a polícia, houve mais uma troca de tiros. O homem foi baleado e encaminhado ao pronto-socorro da Vila Alpina, onde não resistiu. O trio não havia sido identificado até a publicação desta reportagem.
Estatística
Em cinco dias, a PM matou o equivalente a 14% do total de mortes por intervenção policial, registrados no primeiro trimestre do ano passado na capital e Grande São Paulo.
Na capital, segundo a Secretaria da Segurança Pública, do governo João Doria (PSDB), foram registradas 72 mortes por PMs em serviço durante o período. Na Grande SP foram 27.
Resposta
A Secretaria de Segurança Pública afirmou que um inquérito policial militar foi instaurado pela Corregedoria da PM para acompanhar a morte do trio. A Ouvidoria das polícias encaminhou ofícios sobre as 14 mortes à Corregedoria da PM e ao DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), onde se reunirá nesta quarta-feira (3) para falar sobre os casos.