Lixo provoca até invasão de ratos em colégio em São Paulo
Material é jogado entre uma Emei e uma unidade de saúde na zona sul
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Montanhas de lixo entre a Emei Cidade do Sol e a UBS (Unidade Básica de Saúde) Sacomã, na Cidade Nova Heliópolis (zona sul da capital), têm provocado transtornos na escola municipal.
O problema ocorre a ao menos cinco anos e, segundo professores, já causou até suspensão das aulas.
“No ano passado, o lixo ficava em frente o portão da escola. Em alguns dias era tanto entulho que nem os alunos nem os professores conseguiam entrar e as atividades tiveram que ser suspensa”, diz uma funcionária do colégio.
Após mobilização de moradores e da própria escola, o lixo passou a ser jogado na esquina da estrada das Lágrimas com a rua Quilombo dos Palmares, nos fundos da escola.
E mesmo assim o problema ainda incomoda professores, que afirmam que suas bolsas são roídas por ratos.
Segundo moradores, a prefeitura recolhe o entulho a cada dois ou três dias, mas na manhã seguinte as pessoas já voltam a descartar materiais no local.
Quando o lixo demora mais para ser recolhido, a montanha fecha a rua.
“Às vezes o caminhão da prefeitura está recolhendo o lixo e, ao mesmo tempo, tem gente jogando entulho”, diz o comerciante Romero Donato, 50 anos.
Professoras contam que já foram realizadas uma série de campanhas de conscientização, mas em vão.
“Pintamos o muro da escola com os rostos das crianças e colamos trabalhos que os alunos fizeram, sobre reciclagem. Mas, lixo foi jogado em cima dos trabalhos”, diz uma professora.