Advogado diz que vai pedir apoio psicológico para a mãe de Raíssa
Menina foi encontrada morta amarrada em uma árvore no último dia 29 na capital paulista
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O advogado José Beraldo afirmou na noite desta terça-feira (8) que vai solicitar apoio psicológico público para a mãe de Raíssa Eloá Capareli Danona, 9 anos, encontrada morta amarrada em um árvore no parque Anhanguera (zona norte da capital paulista), no último dia 29. Segundo o defensor, o pedido será feito à Prefeitura de São Paulo.
Um adolescente de 12 anos permanece internado na Fundação Casa. Ele admitiu em depoimento, segundo a polícia, que levou a menina até o parque. O corpo de Raíssa foi encontrado com um cordão preso ao pescoço e com os pés encostados no chão, deixando ambas as pernas arqueadas. O menino, também de acordo com a polícia, teria espancado Raíssa, inclusive com um pedaço de madeira. O laudo sobre a causa da morte da menina ainda não foi finalizado.
José Beraldo afirmou que, nesta quarta-feira (9), vai informar à polícia que assumiu o apoio jurídico à família da menina. “Vou ingressar com um pedido de cópia do inquérito policial, tudo em nome da mãe de Raíssa [Rosevânia Capareli Rodrigues]. A mãe tem o direito de acompanhar o caso, pois a dor dela é abissal”, argumentou o advogado.
Antes de ser encontrada morta, Raíssa estava à tarde com sua mãe em uma festa no CEU (Centro de Educação Unificada) Anhanguera, na região de Perus (zona norte).
Raíssa ficou na fila do pula-pula enquanto a mãe pegava pipoca com o irmão da menina. Foi neste momento que ela desapareceu. Conforme a polícia, o garoto disse que estava com a menina naquele instante. Ele caminhou com a vítima, por cerca de 3,5 km, da festa até a área de mata do parque. Imagens de uma câmera de segurança mostraram os dois de mãos dadas na estrada de Perus.
Em depoimento, segundo a polícia, o menor afirmou que brincou com a menina antes de matá-la.
O delegado Luiz Eduardo Marturano, responsável pelo caso, disse em entrevista no dia 1º que a menina estava consciente quando foi amarrada com um tipo de fio. E que foi espancada com um pedaço de madeira. O objeto, no entanto, ainda não foi localizado.
A polícia aguarda o resultado de exames e laudos técnicos para determinar a causa da morte de Raíssa. E também investiga se uma outra pessoa participou do assassinato da menina.
O Agora questionou a Prefeitura de São Paulo, sob a gestão Bruno Covas (PSDB), sobre a solicitação de atendimento psicológico à mãe de Raíssa, mas não obteve resposta até a publicação dessa reportagem.